EDUCAÇÃO BRASILEIRA – COMO MELHORAR

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que mostra o desempenho dos estudantes na faixa etária dos 15 anos, publicado em 02/12/2019, revelou as mazelas da Educação Brasileira – entre 79 países o Brasil foi classificado em  67 ª posição em ciências, 71º lugar em matemática e 58ª em leitura, todos os segmentos, em baixa em relação ao último levantamento. No Geral ficamos num desonroso 57º lugar.

O que se passa com a educação brasileira Pública? (Vale dizer que a Educação Privada apresenta indicadores melhores)

Faço meus julgamentos com base nas experiências de Gestor Privado (público em algumas ocasiões). Como qualquer segmento é preciso examinar as componentes do “Sistema” e avaliar qual a peça ou peças não estão se encaixando.

Podemos elencar:

1. Do ponto de vista orçamentário a União aplicará pelo menos 18% das Receitas Líquidas enquanto Estados e Municípios, 25% compreendendo inclusive as receitas de transferência. Para que o leitor tenha uma ideia de valor Floripa vai aplicar em 2020, R$488,27 milhões+-30 mil alunos = R$16.275,66 e o Estado R$3,586 bilhões/514.407 alunos = R$6.971,13. Alegar falta de recursos é uma deslavada mentira.

2. Instalações – Como estão as instalações das Escolas da periferia nos quatro quadrantes, especialmente, Norte e Nordeste brasileiro?

3. Professores – grau de formação dos Professores e qual o método de ensino utilizado. Há pelo menos 5 métodos conhecidos, mas o tradicional, com ordem e disciplina, é de longe o mais produtivo (custo benefício)

4. Apoio Escolar – Quem faz o que nestes segmentos: transporte, alimentação, cadernos e livros

5. Gestão Escolar – qual a formação gerencial dos Diretores e como o orçamento chega nas escolas.

Com base nestes 5 pontos o bom gestor daria a resposta. Vale lembrar que os filósofos gregos obtinham bons resultados debaixo das oliveiras cuja explicação estava na alta formação do educador.

O Professor é a peça mais importante destas engrenagens e a Revolução da Educação Brasileira deveria começar pelo reconhecimento relevante da função: melhorar a forma de remuneração e fazer um “arrastão” na garimpagem de profissionais de qualquer área e que estivessem dispostos a ocupar uma vaga de professor.

Em menos de 10 anos a Educação Básica estaria razoavelmente, resolvida.

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