EDUCAÇÃO EQUÍVOCOS
O Brasil prioriza o ensino superior. Para acessá-lo o aluno depende do Vestibular ou do ENEM. Como a educação pública é ruim, as vagas são ocupadas pelos alunos de colégios privados, perpetrando a maior concentração de renda do País.. O Governo criou um atalho, criou as quotas raciais, para indígenas, quilombolas, negros, piorando o que já era ruim.
O orçamento do MEC é algo fantástico – por lá os números financeiros são superlativos, em 2023, estão previstos R$ 158 bilhões, 7,70% dos recursos da União, dos quais 41 bilhões são destinados à educação básica através do FUNDEB. Portanto o grosso dos recursos vão mesmo para o Ensino Superior, aí envolvidos recursos para os hospitais universitários. São 69 Universidades e 38 Institutos Federais. Nas universidades federais estudam, 1,32 milhões de alunos.
Este registro revela uma iniquidade espalhada por todo o Brasil. Segundo o INEP há no Brasil 8,4 milhões de universitários, destes, 6,4 milhões (75,4%) estudam nas unidades privadas e 2,0 milhões (24,6%) nas universidades federais, estaduais e pasmem, municipais.
Aos alunos de Universidades públicas são oferecidos estacionamentos, estudos, restaurante e até dormitórios, tudo de graça, pagos pelo trabalhador brasileiro. Para os demais 6,4 milhões, se obrigam ao pagamento de mensalidades ou então, buscam o FIES cujas amortizações serão realizadas após a formatura. Sucede um quadro desolador – o filho ou filha do empregador estuda de graça, preenchem, facilmente, as vagas por terem estudados em bons colégios privados, e o filho ou filha da empregada doméstica, paga pelos seus estudos, numa total inversão da Justiça Social.
Ao longo dos anos os “socialistas” tentaram contornar este malfeito social, esta injustiça, e inseriram as quotas raciais, reservas de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnias, na maioria das vezes, negros e indígenas. O que era ruim, piorou. Em vez de buscar uma solução “de raiz” usaram do atalho da trepadeira. O Brasil precisa, desesperadamente, é de proteção às nossas crianças e jovens, em vez de investir na educação superior, aplicar os recursos na educação fundamental e no ensino profissionalizante. Um País se faz com povo alfabetizado, não com analfabetos funcionais.
A solução passa pelo fim do MEC, substituindo-o por uma Agência Nacional de Educação, e as atuais Universidades seriam “privatizadas” através de Parcerias Público Privadas, mantendo-se bolsas de Estudos e o próprio FIES. Pelo menos 50% dos atuais recursos seriam destinados ao ensino fundamental resolvendo, a crônica falta de recursos à educação básica.
A questão da educação brasileira é crucial para o desenvolvimento do País e, sobretudo, atender um dos direitos fundamentais da pessoa que é a sua formação educacional. Não há a menor chance (a não ser por loterias) de alguém subir a escala social senão pela educação.
Dada a importância da educação é de todo prudente que se faça um plebiscito, uma consulta sobre um assunto convocando os eleitores a decidirem o que é melhor para o nosso futuro.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE
PLEBICITO
- Você é favorável alterar o artigo 206, item IV, da CF, (IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais) Sim ou Não? SIM
- Você é favorável que a Educação Infantil, Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio deve ser universal e gratuita em qualquer estabelecimento oficial? SIM
- Você é favorável manter o atual modelo do MEC, concentrando recursos astronômicos no ensino superior? NÃO
- Você é favorável que todas as unidades de ensino médio como colégios, institutos e fundações, sejam repassadas a Estados e Municípios? SIM
- Você é favorável substituir o MEC, por uma Agência Reguladora cujas economias advindas, seriam destinadas ao Ensino Básico? SIM
- Você é favorável operar uma Concessão pública dos Serviços à iniciativa privada de toda as universidades, Institutos e Fundações de Ensino Superior público? SIM
- Você é favorável que os conteúdos programáticos do ensino Médio sejam, predominantemente, voltados a alguma habilidade técnica? SIM
- Você é favorável que o FUNDEB seja administrado pelo conjunto dos Estados atendendo os municípios integrantes? SIM