POTE DE OURO – VERTICALIDADE

Somos pobres por uma determinação política do PD, pela classe política desinformada, notadamente, das forças do atraso, com seus puxadinhos representados pelos partidos socialistas e seus simpatizantes localizadas dentro do MPSC, MPF e Justiça Federal. Há também os ignorantes sinceros que enxergam a verticalidade como uma predação ambiental. Preferem as invasões e favelas, à economia formal.

Florianópolis é verdadeiramente única. A recente aprovação da lei que implementa as reformas no Plano Diretor adicionou uma dimensão especial à cidade, expandindo o número de Distritos Geopolíticos para 18. Anteriormente, tínhamos 11 no interior da Ilha, além do Distrito Central, composto pelo centro da cidade e o Continente. Agora, é como se tivéssemos 18 cidades distintas dentro de uma única área.

Segundo o Prefeito Topázio, a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) demonstra interesse em criar um Plano Diretor específico para cada um desses espaços. A questão que se coloca é a capacidade de cada um dos 18 Planos Diretores/Distritais em lidar com a “verticalidade” das construções – se poderão ter prédios com 2, 3, 10, 20 ou até 40 andares. Áreas como Ingleses, Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus refletem a falta de planejamento em suas construções, enquanto ao longo das SC401, SC403 (acesso aos Ingleses pela SC401) e SC406 (Gualberto Soares), entre outras, vemos terrenos “inaproveitados” que representam grandes prejuízos para o erário municipal. Muitos desses espaços estão repletos de estruturas improvisadas, dando a sensação de um processo de desenvolvimento desordenado.

A cidade perde bilhões anualmente devido à hesitação em permitir a verticalização. As forças contrárias a essa mudança, sem dúvida, não compreendem a riqueza que as grandes obras podem trazer.

Identifico cinco momentos extraordinários quando se opta pela verticalização em um Distrito:

  1. Valorização instantânea dos terrenos, enriquecendo os proprietários que veem seus terrenos valorizarem-se, exponencialmente.
  2. Investimento significativo na contratação de profissionais para limpeza, topografia, arquitetura, engenharia civil, hidráulica, elétrica, entre outros.
  3. Início das obras que gera empregos não apenas no canteiro, mas também nas indústrias siderúrgicas, cerâmicas, fábricas de tubos e conexões, além do setor de vendas.
  4. Conclusão do prédio implica em mais investimentos, como a mobília dos apartamentos, salão de festas, e a necessidade de contratação de funcionários para a manutenção.
  5. A ocupação das unidades resulta em faturamento para empresas de gás, eletricidade, água e saneamento, além da arrecadação de IPTU pela PMF, que muitas vezes passa despercebida – representando 2% a 3% do valor do imóvel. Ao longo de 30 a 50 anos, a prefeitura recepciona o investimento, renovando o processo.

É evidente que edifícios maiores (comerciais ou residenciais) contribuem mais significativamente para o IPTU, possibilitando investimentos em educação, creches, UPAs e infraestrutura. Isso cria uma dinâmica sinérgica que impulsiona oportunidades de negócios, o crescimento da renda e beneficia a todos.

Nunca compreendi a resistência das chamadas “forças do atraso” em reconhecer esse processo de enriquecimento para a cidade. Ser contra grandes obras e a verticalização é, em última análise, ser contra os menos favorecidos, as famílias de classe média, contra o crescimento econômico e a geração de empregos.

Cidades como Dubai, Camboriú, Itapema e Kobrasol são excelentes exemplos de como souberam trilhar o caminho da prosperidade através do desenvolvimento planejado.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE

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