LIBERALISMO DE FANCARIA AS ESTATAIS
Uma das pragas brasileira é a formação doutrinária de nossos políticos, a maioria, abraçando partidos sem o conhecimento estatutário, sem saber a qual campo filosófico pertence, se são socialistas ou liberais.
Recentemente, membro de tradicional família de políticos catarinenses, liberal de raiz, havia assumido a Presidência do PSB, um partido marxista cujo objetivos é implantar o “socialismo democrático no País”. Felizmente, percebeu o abismo político que se metera, afastou-se, e hoje presumo, trilha o caminho da sanidade.
Os socialistas adoram juntar a palavra “democracia” a suas ações predatórias. É que no poder passam a adotar o Uni partidarismo em que prevalece o Partido único confundindo-se com o próprio Estado, impedindo a existência de outros partidos. É assim na China, na Venezuela, em Cuba ou Coreia do Norte.
Segundo Roberto Campos nossos políticos são liberais na política, mas quando adentramos o mundo real da economia, todos são “estatais”, se transformam em defensores das Empresas Públicas.
O Partido Liberal oferece bons exemplos de “Liberalismo Estatal”. Desde sempre se mostrou contra a privatização da Vale do Rio Doce, sob o argumento do preço baixo cobrado à época. Era uma empresa que dava prejuízo, o governo, mensalmente, desembolsava recursos para pagar a folha de pagamento e outros compromissos. Portanto, vende-la “de graça” já era um bom negócio, mas o Governo arrecadou milhões.
Atualmente, fatura 40 bilhões de USD, emprega 80 mil colaboradores, gera bilhões de impostos, renda e oportunidades. A Companhia Vale do Rio Doce, foi privatizada em sete de maio de 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, são 24 anos rendendo impostos bilionários ao governo. Foi um dos melhores negócios que poderiam ser feitos.
Neste momento, o Governo deseja privatizar os aeroportos, Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo. Qual o argumento dos liberais de fancaria para obstruir está ações? Alegam que são os aeroportos que pagam as contas dos mais de 40 aeroportos federais que temos no Brasil. São os aeroportos que dão lucro para o governo, portanto, não há necessidades de privatizá-los. É uma avaliação chinfrim, frágil, própria de quem deseja defender estas empresas “para o seu grupo” não para o País. Basta comparar à Vale do Rio Doce ou as Telefônicas. Quem imaginaria que cresceriam tanto, ampliassem o leque de serviços, gerassem tanta renda e empregos? É o que vai acontecer com os dois aeroportos. Hoje seus serviços estão represados, oferecem serviços suspeitos é preciso inserir a iniciativa privada para fazer explodir uma “revolução de serviços de qualidade”
Aqui em SC, o atraso de nossas Estatais é evidente. Temos dois portos, SFS e Imbituba, sem que o governo possa fazer investimentos porque não dispõe de recursos, a Rodoviária Rita Maria, cuja apresentação física é da década de 80 do século passado, poderia ser um ‘moderno espaço rodoviário” com serviços e centro comercial, um CEASA sem razões que o justique e a CASAN, uma estatal que oferece água e péssimos serviços de esgotamento.
Nossa Região Metropolitana vê a cada dia seus mangues, rios, lagos e lagoas e a maioria de suas praias serem tomadas pelos passivos ambientais. E o que fazem nossos “liberais de fancaria”? Se juntam aos clamores dos segmentos socialistas, dos sindicatos de resultados e juntos, proclamam que a “CASAN É NOSSA” a “CASAN É PÚBLICA” “AGUA NÃO PODE SER PRIVATIZADA” e com estes bordões tentam convencer a população que é um bom negócio manter o controle estatal. É uma fraude política, a CASAN na verdade é dominada pelo corporativismo estatal e Sindicato para uso e benefício de seus membros. Literalmente, a “CASAN É DELES” não da população.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE