EDUCAÇÃO BÁSICA EM COLAPSO – O FUTURO DO BRASIL EM JOGO

60%DO CURRICULO DEVERIA SER PORTUGUES E MATEMÁTICA

Ontem, 13 de março de 2025, no Hotel Majestic, a sociedade florianopolitana, sob a liderança do movimento Floripa Amanhã, debateu com o Secretário Municipal da Educação a gravidade do cenário educacional da capital. O quadro revelado foi alarmante: 82% dos alunos que concluem o 9º ano do ensino fundamental não possuem sequer o conhecimento básico em Matemática. Um índice que beira a calamidade pública. E se esse é o retrato da matemática, é seguro presumir que outras áreas essenciais, como a Língua Portuguesa — base para toda leitura e compreensão de mundo —, também estejam em colapso.

As medidas anunciadas foram vagas. O jornal ND destacou sete ações apresentadas pela Secretaria, mas sua extensão e impacto não foram claramente explicados. Faltam metas mensuráveis, prazos, investimentos definidos e critérios de responsabilização.

A educação básica é a pedra angular do desenvolvimento de qualquer nação. Sem ela, não há cidadania plena, nem progresso econômico ou justiça social. No Brasil, e especialmente nos municípios — onde está a obrigação constitucional de garantir a educação infantil e o ensino fundamental —, essa base precisa ser fortalecida com gestão eficiente, foco em resultados e prioridade absoluta.

É urgente que o município adote uma gestão pedagógica rigorosa. Isso passa pela execução eficaz do Plano Anual de Instalações Físicas, pelo investimento real em equipamentos pedagógicos, pela oferta de merenda e transporte escolar dignos, pela atenção ao contra fluxo escolar, e sobretudo, pela formação continuada dos professores.

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) precisa valorizar o método fônico e práticas tradicionais que devolvam ao professor o protagonismo e a autoridade, afastando-se de pedagogias ideológicas, como o método Paulo Freire, que privilegiam o discurso em detrimento da aprendizagem concreta.

A reversão desse desastre exige ousadia: 60% da carga horária escolar deve ser destinada ao ensino intensivo de Português e Matemática, disciplinas estruturantes para o desenvolvimento intelectual. Os 40% restantes devem contemplar as demais áreas do conhecimento.

Sem uma guinada urgente e corajosa, Florianópolis e o Brasil seguirão aprisionados no círculo vicioso da ignorância e da desigualdade. A escola precisa voltar a ensinar — com disciplina, método e conteúdo. É disso que depende o nosso futuro.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE

Informação Relevante

China – Os alunos do ensino fundamental aprendem chinês, matemática, inglês. Finlândia, Coreia do Sul, Singapura, Japão, o ensino fundamental é baseado na lingua local, ingles, matemática, além da permanência de 10 a 12 horas na escola.

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