EDUCAÇÃO CHOQUE DE GESTÃO

O Ranking da Competitividade por Estado no quesito Educação, nos coloca em um desconfortável 9º lugar entre os estados brasileiros. O que surpreende é que, em avaliações anteriores, nosso estado ocupava o 5º lugar e agora está ao lado de estados menos desenvolvidos.

É importante lembrar que, na educação básica (do ensino fundamental ao ensino médio), o estado está dividido igualmente entre o ensino municipal e o estadual, ambos responsáveis pela qualidade da educação oferecida a nossas crianças e adolescentes.

Embora os dados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2023 tenham mostrado avanços na educação básica, a maioria dos estados não atingiu as metas nacionais para o período. Em 2021, Santa Catarina destacava-se com uma média geral de 6,4, a mesma de 2023. Em contraste, o Paraná, que ocupava o 1º lugar com 6,2, subiu para 6,7, e o Ceará passou de 6,3 para 6,6, alcançando o 2º lugar. Ao incluir todos os indicadores do IGEB (Índice de Gestão da Educação Básica), o Paraná e o Ceará continuam liderando, respectivamente.

É importante reconhecer a influência da moderna “cultura educacional cearense”, ao grande educador CATARINENSE Antenor Naspolini, ex-secretário de Educação que na década de 90, assumiu a pasta da Educação Cearense. Ele construiu um modelo de racionalidade e eficiência administrativa, algo que também foi evidente em sua gestão na ESAG, onde foi diretor.

Floripa, por outro lado, está longe de ser a melhor cidade do país em ensino fundamental (do 1º ao 9º ano). Na verdade, nossos índices permaneceram estáveis entre 2021 e 2023. Nos anos iniciais, a média foi de 5,9 em 2021 e 5,8 em 2023, demonstrando uma leve involução. Para os anos finais, a média foi de 5,8 em 2021 e 4,6 em 2023, também indicando uma involução.

Em conclusão, é preciso que o Professor Topazio (já foi professor na ESAG), junto com seu Secretario de Educação, promovam um grande Seminário com os professores locais, tragam os especialistas dessas pesquisas, e, juntos encontrem os caminhos para uma educação mais eficiente.

Florianópolis precisa aprimorar a qualidade do seu ensino, com ênfase na valorização dos professores como pilar central desse processo. A educação de qualidade exige contar com escolas bem estruturadas, com instalações adequadas, equipamentos de ensino modernos, merenda escolar de qualidade e transporte eficiente. No entanto, o fator mais determinante para a excelência educacional é a presença de professores altamente capacitados. Para isso, é essencial investir em treinamentos contínuos, que permitam a adaptação das tecnologias mais recentes à prática pedagógica, enriquecendo a dinâmica da sala de aula e garantindo uma educação mais eficaz

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE

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