FLORIPA SEM TETO

DIRETO PARA O CANDIDATO A VEREADOR E PREFEITO

Floripa, surpreendentemente, ainda não possui uma sede administrativa própria, o que é uma “afronta política” para uma capital de estado. Quando visitamos cidades ao redor do mundo, é comum visitar imponentes palácios do governo local que simbolizam a convergência política, social e intelectual desses lugares. Exemplos emblemáticos incluem o Palácio de Versalhes na França, o Palazzo Chigi em Roma, e o Palácio da Alvorada no Brasil. Aqui mesmo, o Palácio Cruz e Souza simboliza o fausto dos Governos passados e a Casa da Agronômica, uma das sedes do Governo Estadual. Essas construções não são apenas sedes governamentais, mas também ícones turísticos que atraem muita renda e oportunidades.

Em contrapartida, Florianópolis, uma das cidades mais conhecidas do Brasil, prefere alugar mais de 10 imóveis dispersos, alguns, prédios inteiros, resultando em um gasto exorbitante com aluguéis mensais. Esse modelo fragmentado faz com que muitos cidadãos sequer saibam onde fica a sede da prefeitura. É uma situação insustentável e que pede uma reflexão.

É chegado o momento de debater essa questão. Floripa precisa de uma sede administrativa que seja condizente com sua importância e ambições. Precisamos pensar grande, de forma arrojada e visionária. Florianópolis também como “capital do Mercosul”, deve contar com um palácio digno desse título, um edifício que impressione, pujante, suntuoso, que exiba “o fausto do nosso povo” e a venturosa cidade que somos.

Uma sugestão para o nome dessa futura sede é “Palácio Transcontinental dos Açores”, em homenagem aos primeiros colonizadores da ilha, os açorianos, que chegaram à baía norte da Ilha de Santa Catarina em 6 de janeiro de 1748, no Dia de Reis. Este complexo de edifícios abrigaria não apenas o Poder Executivo, mas também o Legislativo, além de uma Alameda dos Cartórios, espaços para a Defensoria Pública, Ministério Público Estadual e Federal, Conselho Tutelar, entre outros serviços essenciais. A ideia é centralizar as necessidades da população em um único local, facilitando o acesso e a eficiência dos serviços públicos

Além da função administrativa, o complexo também teria um caráter cultural, com espaços para cinema, teatro, exposições e um Museu do Açoriano. Comércio e também serviços seriam contemplados, com amplas áreas dedicadas a lojas comerciais e de serviço.

A localização proposta para essa grande obra é o atual aterro da Baía Sul, próximo ao Centro de Eventos, em uma área que seria conquistada ao mar, totalizando cerca de um milhão de metros quadrados. A infraestrutura de mobilidade urbana também seria recepcionada, com o Terminal Central Integrado, que reuniria os diferentes modais de transporte, como rodoviário, marítimo, teleférico, além de patinetes e bicicletas, conectando os terminais regionais da Microrregião. De quebra o projeto poderia recuperar o projeto de Burle Max de toda a Baia Sul.

Vale dizer que tudo isso é possível através de uma Parceria Público Privada, cujos investimentos serão arcados pela iniciativa privada e cedidos pelo prazo de 30 anos.

Floripa, após seus 350 anos de história merece, finalmente, o seu Palácio.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE

A foto que ilustra o texto foi gerada por IA

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