PRIMAZIA DA GESTÃO PÚBLICA – PAÇO MUNICIPAL
Gean e Topázio foram eleitos no primeiro turno de 2020 com 126.144 votos, 53,46% do total, um feito notável de reconhecimento da boa gestão até então desenvolvida. De “boa” sua gestão pode migrar para “excelente”, conta com bons secretários e um administrador admirável, o vice-prefeito, que poderá repassar bons conhecimentos.
Gean forjou sua biografia de gestor ao longo dos mandatos de vereador e depois, Secretário do Ex-prefeito Dário Berger. Topázio, cursou a melhor escola de Administração da Região, a ESAG, construiu empresas, enfrentou a concorrência, o mercado privado, venceu. Mostrou que é do ramo, tem foco, assume riscos calculados, tem currículo nacional.
Floripa é o epicentro de um dos polos mais focados pelos investidores nacionais e internacionais. Temos mão de obra qualificada, notadamente, na área de tecnologia, uma cidade de belezas incríveis, hotéis excepcionais, infraestrutura razoável e uma gastronomia invejável.
Cabe ao Poder Público Municipal dizer aos investidores onde investir. Como estas questões não são tão fáceis vamos dar uma mãozinha ao Gean/Topázio e indicar neste texto, um dos principais projetos de enorme repercussão sobre empregos e projetar a cidade para o futuro.
Trata-se do PALÁCIO TRANSCONTINENTAL FLORIPA DOS AÇORES, um nome provisório, mas sugestivos para abrigar o Centro Administrativo da Cidade. Floripa é a única capital do País que não conta com um “Paço Municipal”. Ao invés disso adota o modelo de aluguéis para abrigar suas secretarias e demais órgãos.
O Projeto é amplo, contempla não só as estruturas construtivas de um Centro Administrativo, vai além, recepciona um Terminal de Transportes Integrados além de Teleféricos. Aprendi durante minha vida profissional que o mais difícil da implantação dos projetos é a sua “idealização” o “insight” inicial. Se a ideia é boa, há quem se utilize das pranchetas para sua formalização e depois a sua construção.
O Projeto seria desenvolvido no Aterro da baia Sul, (com recuperação total do projeto de Burle Max) com aterro de 1 milhão de metros ou mais, comportaria um complexo de edifícios para atender os serviços do Poder Executivo, Legislativo, Alameda dos Cartórios, espaços para Defensoria, MPSC, MPF, Conselho Tutelar. Há, igualmente, o lado cultural dos espaços com cinemas, teatro, sala de exposições, Museu do Açoriano sem esquecer a vertente do Comércio e Serviços, com amplos espaços para compras e serviços em geral cujos espaços serão negociados para baixar o custo de aluguel da PMF.
Para o sucesso deste empreendimento, há necessidade de se examinar com as Prefeituras de São José, Palhoça, Biguaçu, Tijucas, a adesão ao Projeto. O Transporte Marítimo seria, finalmente, tratado com foco no profissionalismo que este modal precisa. Os ferryboats são barcos que podem transportar de 100 a 600 passageiros com enorme capacidade de locomoção e baratos. Basta relatar que um ônibus transporta 40 pessoas e o Barco até 600 (15 ônibus) com custos menores. Há diferentes modelos cuja licitação deverá indicar a melhor opção. Há mistos que podem transportar automóveis.
O Projeto também contempla os teleféricos. Há projetos já desenhados para a cidade. É preciso resgatar estas preciosidades e dar encaminhamento. O Projeto é conhecido como SISTELI conta com 3 estações – Terminal Cidade de Florianópolis, Alto da Caieira e UFSC, 3 km de extensão, tempo da viagem 12 minutos, 16 a 32 cabines, 3000 passageiros/hora. Serão previstos espaços para exploração da iniciativa privada nas respectivas estações.
Estimam-se custos de 3/4 bilhões de reais cujos investimentos serão suportados pela iniciativa privada, mediante licitação pública. Cabe à PMF/IPUF, como clientes, descrever o Projeto de uso e ocupação destes espaços, suas praças, jardins, equipamentos de segurança, entre outros. Pronto o projeto caberia um “Road Show” pelos principais centros financeiros, Londres, Dubai e USA.
ADM. Dilvo Vicente Tirloni – Presidente