PICARETAS DA DEMOCRACIA
No dia 19/12/2021, a título de confraternizar o fim de ano, o Grupo Prerrogativas, composto por advogados renomados de São Paulo, realizaram o “Jantar da Democracia”, reunindo figuras ilustres do meio jurídico, artistas, e políticos como o ex-presidente Lula, o Ex-governador Geraldo Alkmin, Deise Hoffmann/PT, Gilberto Kassab (PSD), Paulo Pereira da Silva (Solidariedade), ex-prefeito Fernando Haddad, do ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), entre outros.
Juntar tantos criminosos dos recursos públicos num mesmo local, alguns ladrões juramentados, e dar o nome de “Jantar da Democracia” já seria um disparate, mas os discursos pioraram o que já era ruim. O mote entre estes meliantes era “defender o legado dos governos progressistas para devolver ao País a dignidade, sobretudo das populações mais vulneráveis” afirmou o seu coordenador Advogado Marco Aurélio de Carvalho.
A surpresa da noite estava reservada ao Dr. Antônio Cláudio Marins de Oliveira um notório defensor destes malfeitores que disse: “Se o crime já aconteceu, o que adianta punir”? Presumo que o nobre jurista infringiu não só o código de ética da OAB, mas algumas cláusulas do Código Penal ao relevar crimes repulsivos que subtraíram recursos da educação, saúde e segurança. “Que se puna, mas não se ache que a punição irá combater a corrupção” num raciocínio enviesado justificando o “prontuário” de Lula&Cia., presentes. Vale registrar que Marins, ele também um denunciado, foi advogado de Temer, respondeu a processo porque não soube explicar a origens de seus honorários.
O “Brasil que Presta” pergunta, como é possível que em plena Rua Haddock Lobo, no centro de São Paulo, no famoso A Figueira Rubaiyat, se reúna a fina flor da advocacia e juntos com criminosos, façam discursos inflamados contra o Governo, contra a democracia? Parecia Al Capone e seus comparsas num dos Restaurantes de Chicago.
Como Lula era o homenageado da noite vale sempre relembrar que o “Alibabá e seus 40 ladrões”, foi (foram) julgado culpado em 03 instâncias da Justiça Brasileira, pela 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, por 03 juízes da 4ª Região da JF, de Porto Alegre e pela 5ª turma do Tribunal Superior de Justiça, formada por 06 juízes, (1+3+6=10) com penas acumuladas em mais de 25 anos de cadeia. Cumpriu 580 dias, depois, graças a benevolência do STF tudo foi “anulado” como se tratasse de um caso simples e sem importância.
Livre das condenações, Lula readquiriu a possibilidade de se candidatar à Presidência da República pelo PT. Sucede que todos os tesoureiros do Partido, foram presos desde Genuíno, passando por Delúbio Soares entre 2000 e 2005, Paulo Ferreira, entre 2005 e 2010 e João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014. De 2014 para cá, após as denúncias do Petrolão, cessaram os atos criminosos, justamente, quando deixaram o poder.
Pois bem, este partido e seu fundador, o Lula, junto com todos esses bandidos dos recursos públicos, se preparam para voltar. Seria impensável, em qualquer país do mundo desenvolvido que pratica a democracia um retorno desta deplorável escória política.
No Brasil não só é possível como há largas faixas da intelectualidade, artistas e alguns empresários mamadores, que apoiam estes marginais alegando que o Brasil é um País democrático, que cabe ao povo decidir. Refuto estes argumentos. Em País democrático, com um STF funcionando a favor das Instituições, todos estariam presos. Portanto, é ferir as liberdades democráticas recepcionar estes delinquentes compulsivos e toda a corte que os acompanha. Quando as Instituições falham, é preciso que o Poder Moderador se faça presente. Neste caso, as FFA são bem-vindas.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE