GRAMSCI COMO CONQUISTAR O PODER SOCIALISTA
Há 03 grandes assassinos no mundo, receptores de 03 doutrinas nefastas, Mussolini com o fascismo, Hitler com o nazismo e Lenin/Stalin com o socialismo. As duas primeiras foram extintas em 1945, Mussolini assassinado pelos opositores; Hitler foi derrotado pelas forças aliadas, suicidou-se na Alemanha, mas Stalin, resistiu, por fazer parte dos aliados, sentou-se à mesa dos vencedores e fez lá suas exigências, como por exemplo, a ampliação de sua influência sobre parte da Europa, recepcionando, mais tarde, o Pacto de Varsóvia, para se opor a OTAN.
As 03 doutrinas se alimentavam da seiva da mesma árvore, ódio ao capitalismo, com pequenas variações, todas com um pé, no socialismo, em gestões antidemocráticas, ditatoriais.
Mussolini foi do Partido Comunista Italiano, brigou com seus companheiros e foi fundar o Fascismo, um “socialismo à Italiana” criando as chamadas “cooperativas fascistas”. A Europa vivia uma intensa ebulição, Mussolini para governar impôs um Estado policial que monitorava intensamente a população e perseguia o livre pensar e a liberdade de expressão. Políticos e partidos opositores eram violentamente perseguidos e eliminados.
Hitler por sua vez surgiu das enormes insatisfações impostas pelo tratado de Versalhes (espécie de divisão do butim de guerra), um documento que obrigava os alemães a pagarem enormes somas de dinheiro pelos prejuízos impostos durante a primeira guerra (1914/1918).
Hitler soube captar o descontentamento popular, cresceu como político, controlou o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido como Partido Nazista, chegou a primeiro ministro, finalmente, atingiu o status de “Führer o grande condutor, o guia do povo. A doutrina defendida pelo Führer, era um movimento totalitário, ditatorial, sem liberdades democráticas, defendia a eugenia racial, um nefasto protocolo de alcançar a superioridade da “raça ariana”. A Alemanha era uma poderosa força econômica, detinha tecnologia militar em terra, mar e ar, por isso mesmo, o Führer, levou o País a resgatar a “humilhação” do Tratado de Versalhes, provocando a segunda guerra mundial.
A doutrina socialista com base nos ensinamentos de Marx foi implantada por Lenin e, como morreu cedo, Stalin assumiu o papel da sua implantação. Consistia em acabar com o absolutismo do czar e assassinar toda a família de Nicolau II e seus descendentes (ver o filme Dr. Jivago). Em seguida confiscaram as terras do País, os bancos, a liberdade das pessoas, implantaram uma feroz ditadura, usaram e abusaram da propaganda enganosa, compraram os principais jornalistas do ocidente, venderam o “céu na terra”. Finalmente, o capitalismo tinha um substituto à altura, convenceram o mundo de que a URSS era um paraíso.
Antônio Gramsci, que viveu as 03 doutrinas, (1891/1937), italiano, era um jornalista, dava pitacos na filosofia, era marxista raiz, e, sua grande obra foi referenciar que havia o que chamou de teoria da hegemonia cultural, doutrina segundo a qual o Estado é um opressor e garantidor das instituições culturais. Para Gramsci estas instituições culturais existem para conservar o poder e impor os interesses das classes dominantes.
Como bom socialista foi um dos fundadores do PCI, andou na Rússia em 1922 para receber instruções, conheceu sua mulher, mais tarde retornou para empreender resistência ao Fascismo. Foi preso por Mussolini, e na prisão andou escrevendo algumas “cartilhas” cujas centralidades, recaem sobre “métodos operacionais” de como mudar a sociedade capitalista.
Segundo Gramsci é preciso que as forças socialistas, levem em conta que é preciso capturar a educação e a cultura, para a implantação do comunismo. O poder das classes dominantes (superestrutura do Estado) está centrado na educação e cultura. Como, em tese, é difícil mudar este modelo “pela força” é preciso “comer o mingau pelas beiradas”, ou seja, inserir nos conteúdos programáticos da educação, da cultura, de forma subliminar, programas de “conscientização social” que levem a juventude a um outro patamar de entendimento de sociedade.
Por defender está “doutrina” ele é reverenciado dentro das Unidades Universitárias Brasileiras, notadamente, as faculdades de ciências sociais, com ardorosos “missionários” da sua tese.
No Brasil, vale ressaltar, suas recomendações são amplamente vencedoras, (Paulo Freire era discípulo de Gramsci) além de contar com currículos escolares adequados para valorizar o socialismo, nossa Constituição recepciona em seus artigos outros ensinamentos de Gramsci, sobretudo, o artigo 17 da Constituição Federal que informa que “é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos”. No Brasil temos 32 partidos, 12 pregam as iniquidades de Gramsci. Já contam com mais de 140 membros no Parlamento, vários governos estaduais, municipais, e Lula já foi presidente. Em tempo algum, nem ele, nem Stalin, teriam formulado um caminho tão promissor.
ADM. DIVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE