TRAVESSIA DO RUBICÃO
O rio Rubicão é um pequeno curso de água do nordeste da Itália e nos tempos do Império Romano, indicava o território de Roma de um lado e os territórios conquistados do outro. Quando Júlio César chegou com seus homens vindos do Egito, soube, que o Senado romano estava contra ELE, e que, portanto, seria combatido pelas forças senatoriais romanas. Teria que tomar uma decisão, fazer a travessia do Rio Rubicão, enfrentar seus inimigos e derrota-los dentro do território romano. Júlio César consultou seus guerreiros e a decisão foi atravessar o Rubicão. Júlio César venceu seus oponentes, foi aclamado pelo povo, tornou-se Imperador de Roma.
No Brasil já tivemos vários momentos em que o País teve que decidir “fazer a travessia do Rubicão”, todavia, acabou cedendo aos inimigos da pátria.
Para ficar em tempos recentes, tivemos o movimento de 1964, cujo foco era evitar a “cubanização” do Brasil. Vários grupos socialistas (o termo esquerda esconde as atrocidades do socialismo) haviam se formado no Brasil, todos com vistas a implantar uma “sociedade democrática socialista”.
Durante os 25 anos em que os militares ficaram no Poder o Brasil cresceu, as exportações triplicaram, o PIB anual crescia a taxas superiores a 7%, modernizou seu sistema de transportes com a inserção das BRs, fez Itaipu, havia segurança nas ruas, a educação universitária, então, inexistente, passou a ter unidades em cada Estado da Federação.
Não obstante o sucesso econômico e social, havia resistências de todos os lados cuja reivindicação principal era a “democracia”, sob o argumento de que o Governo era ocupado por Generais. O socialismo havia implantado células comunistas em todo o País e como disse o “filósofo Gabeira” os guerrilheiros urbanos e rurais, todos pertencentes a facções socialistas (UNE, CGT, PCB, LIGAS COMPONESAS, GR-11, VAR PALMARES, entre outros) – queriam substituir uma “ditadura militar por uma ditadura do proletariado”.
A abertura “lenta, gradual e segura”, que terminaria apenas em 1985, com a eleição do primeiro presidente civil selou o fim das hostilidades. Era de se presumir que o Rubicão havia sido transposto, e neste caso, pelo caminho da paz.
Infelizmente, o Brasil acabou perdendo as oportunidades, uma depois da outra, O Brasil voltou ao seu estado anterior a 1964, com total destruição do muito que havia se construído. Os Governos Civis, Sarney, Collor, foram um desastre econômico, não souberam gerenciar adequadamente, o País, Itamar, FHC não obstante o Plano Real, que ofereceu uma luz na difícil gestão do equilíbrio fiscal, acabaram oferecendo oportunidade aos socialistas agrupados em torno do PT.
Nas eleições de outubro de 2002 para Presidente, era a segunda travessia do Rubicão Nacional, eleger alguém que continuasse o bom trabalho de FHC, mas, miseravelmente, entregamos o País ao “bando socialista do PT”. No Poder todos tem conhecimento do que foi feito, enterraram o Brasil. Foram 8 anos com Lula e 5 anos e 243 dias com Dilma, quase 14 anos de absoluta ausência de gestão, com roubos generalizados consubstanciados nas várias operações da PF, as mais vistosas o Mensalão e o Petrolão. Todos os 03 Presidentes do PT e seus Tesoureiros foram presos, inclusive Lula, que permaneceu trancafiado por 580 dias, condenado em 03 instâncias da Justiça brasileira e só liberado pelo “truque do CEP” utilizado pelo ministro Fachin, ele mesmo um antigo advogado do MST.
Neste próximo dia 02/10 mais uma vez o povo brasileiro se encontra diante da travessia do Rubicão Nacional. O eleitor será confrontado com duas opções – de um lado a liberdade, os valores dos bons usos e costumes, família, pátria, a responsabilidade fiscal, a democracia, representado por Bolsonaro, e de outro, a miséria política, um candidato e seus asseclas, que têm prontuários policiais inimagináveis em qualquer País democrático, afrontando o País, com aptos., cuecas, malas, sacos recheados de dinheiro público roubado dos brasileiros. Roubaram as Estatais, os Bancos Oficiais, os Fundos de Pensão, os aposentados, foram bilhões, desviados para o exterior, para paraísos fiscais.
Está em suas mãos decidir o nosso futuro. Façamos como Júlio César, feitos guerreiros do presente, marchemos com dignidade, com caráter, com patriotismo pelo bem do Brasil.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE