BARRABAS BRASILEIROS

Concluído o pleito de 30/10/22 o resultado que saiu das urnas foi surpreendente, Lula foi eleito. Todas as constatações com base na realidade das ruas, indicavam uma vitória maiúscula do Presidente, entretanto a Região Nordeste foi avassaladora, especialmente, Bahia e Pernambuco, compensando, com sobras, as vantagens das outras 04 regiões, onde Bolsonaro foi vencedor.  

Em 01/05/22, no Dia do Trabalhador, tivemos as primeiras comparações entre as forças socialistas e liberais do País. Enquanto à Avenida Paulista era inundada por milhares de pessoas vestidas de verde amarelo, na Praça Charles Miller, no Pacaembu, a “massa vermelha” com a presença de Daniela Mercury, foi um fracasso, menos de 4 mil pessoas compareceram ao evento.

Outro fato relevante da presença maciça de pessoas se deu em 07/09/22, dia da Independência, com toda a orla do Rio de Janeiro tomada de participantes, Brasília, na explanada dos Ministérios com quase 1 milhão de pessoas, a Paulista repetindo o dia do Trabalho para ficar nos casos mais expressivos. O Brasil inteiro deu mostras de que apoiava o Presidente.

Desde então, foram realizadas várias motociatas, carreatas, jetskiatas, com milhões de pessoas nas ruas e no final de campanha, Minas, uma espécie de microcosmo do eleitorado brasileiro, exibiu sua força em favor do Presidente.  

Enquanto isso, Lula não saia às ruas, e os argumentos eram muitos, o primeiro deles é que o povo o rejeitava, Lula tinha medo de ser vaiado ou atingido por algum tresloucado. Suas aparições públicas eram em locais controlados, quando em locais públicos, os espaços eram cercados por tapumes e as pessoas só adentravam os recintos, após vistoria prévia.

A rejeição tinha origem nas criminosas ações de corrupção comandadas pelo PT&CIA consubstanciadas nos dois processos denominados de Mensalão (2005) e Petrolão (2016) cujos roubos ascendem à casa dos bilhões, resultando em centenas de prisões, inclusive do ex-presidente, que puxou 580 dias de cadeia. Durante meses a nação foi bombardeada com prisões, busca e apreensão de dinheiro, carros, lanchas, imputação de propriedades, o Tríplex em Santos, sitio em Atibaia, pessoas fugindo com malas de dinheiro e até um apartamento de Geddel Vieira Lima, Vice-presidente da CEF, abarrotado de 51 milhões de reais. São imagens fortes e retidas “nas nuvens da memória nacional”.

O STF deveria ser o guardião da CF, em vez disso, em várias ações, optou por fazer o caminho inverso, especialmente, libertando Lula, descondenando-o, mas não o inocentando. Lula passou a ser ficha limpa, frente ao seu prontuário policial. A partir desta libertação, o benefício foi estendido a centenas de outros condenados, todos soltos. Venceu o “crime organizado”, perderam os valores morais, a pátria e as liberdades democráticas. Ficou decretado que o crime compensa.

Entretanto, o povo de Deus não quer os “Barrabas brasileiros” soltos, muito menos que o chefe destas iniquidades venha a dirigir o Brasil. O futuro do Brasil, diante destas circunstâncias está comprometido, razão do povo nas ruas. Nossas elites não compreenderam o Movimento “Lula ladrão seu lugar e na prisão”. Todos os órgãos de comunicação, o consórcio de Imprensa, o Membros do Congresso Nacional, entre outros, vem à público pedir por democracia e respeito ao resultado das urnas. Todavia, cabe relembrar o “jogo dentro das quatro linhas”, miseravelmente, desprezado pelo STF/TSE. Agora veio o troco. Não sobrou ao “Brasil que Presta” outra solução, buscar apoio onde ainda há respeito aos valores da pátria, as FFA. Por isso, estas enormes paralizações nas estradas e o clamor diante dos quartéis implorando pela intervenção. O desfecho é incerto e não sabido. Em 1964, era um jovem que buscava o seu destino, vi (nas fotos) e ouvi como o Movimento se desencadeou. A finalidade era a mesma, prender o Presidente da República, João Goulart e seus liderados, pelas inclinações sobejas em recepcionar o socialismo. Os cadetes de então são os generais de hoje. As elites parecem desconhecer o processo histórico.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI –  PRESIDENTE

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