OS BOLSOMINIONS
O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros. (Margaret Thatcher)
Os opositores do atual Governo cunharam a expressão “bolsominions” para designar, pejorativamente, a legião de admiradores do atual Presidente.
Fico feliz em ser um deles. Desde a campanha eleitoral tenho me posicionado a favor de Bolsonaro não porque representasse o “candidato ideal”, mas sim pelas suas qualidades anti-PT e por resgatar a doutrina liberal, inexistente até a sua chegada. (Meu candidato ideal deveria ter os conhecimentos de Rui Barbosa, a ousadia de Juscelino, a austeridade de Geisel e claro, o perfil de Paul Anthony Samuelson)
Ser liberal até 24 meses atrás era um tormento, um desatino, era preciso escolher o seu interlocutor, o ambiente em que a conversa iria desenrolar, hoje já é possível defender seus postulados.
Via de regra os socialistas conhecem bem os ensinamentos de Marx mas ignoram olimpicamente, os fundamentos do liberalismo. Como nunca estudaram os iluministas, não tem a menor ideia da importância destes excepcionais intelectuais que deram origem à palavra, criaram a primeira Declaração dos Direitos do Homem (02/10/1789), e buscaram uma nova alternativa de Governo ao absolutismo real, à ditadura estatal. Fizeram uma revolução para libertar a população de uma ditadura real, de governo cruel, concentrador, usurpador dos direitos individuais e coletivos, construindo uma sociedade livre e com a propriedade privada.
Em contrário onde o socialismo se instalou levou junto todas as condenações que uma sociedade possa fazer a um regime de Governo – o partido único (sinônimo de ditadura) que tudo pode inclusive tripudiar sobre as garantias individuais, (na China o Premio Nobel da Paz de 2010 Liu Xiaobo morreu na cadeia); a destruição do livre mercado, as expropriações da propriedade privada e finalmente, o fim da democracia. Resulta destas iniquidades o empobrecimento da população mesmo numa Venezuela banhada por milhões de barris de petróleo. O Socialismo não liberta, escraviza.
No Brasil há 12 partidos socialistas, “comandados” pelo PT, que defendem estas estrovengas. Alguns são claros outros usam de subterfúgios, de evasivas, como o PSDB. Este é tão ardiloso que sempre opera “em cima do muro”.
Hoje os tempos são outros, o verdadeiro liberal pode fazer gracejos e debater com os opositores. Os pronunciamentos dos líderes petistas criam “frouxos de risos” como este da Dep. Federal Maria do Rosário “Protocolamos denúncia na ONU apontando atos e nomeações do governo federal que evidenciam o caráter programático, intencional e articulado de ações de cerceamento à liberdade de expressão no Brasil. É preciso estar atento às liberdades! ”
Ou este de Humberto Costa, senador do PT de Pernambuco “A Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência criaram uma legião de empregos precários e à margem da lei. Essa é a realidade brasileira de hoje”. Enquanto isso, o Brasil criou milhões de empregos, a taxa de desempregados de 15% caiu para menos de 9% e a tendência é faltar mão de obra, tamanho são os investimentos em andamento. Menos mão de obra, aumenta o salário, melhora a renda, o País cresce.
Depois de roubarem todas as Estatais, as autarquias, os fundos de pensão, os Bancos oficiais e até os aposentados, desejam, agora voltar “como disse Alkmin à cena do crime”. E na maior cara de pau, ambos os candidatos comparecem com a maior candura na frente das câmeras para dizer que eles vão resgatar a economia e os empregos no Brasil. Causa repugnância, mas, o Brasil não é para amadores.
Guardo convicção que em breve, os socialistas no Brasil se tornarão uma espécie de atração política hilária, seus pronunciamentos serão divertidos, ainda que, junto do STF gozem de certo prestígio. Mas este também vai se exaurindo. A tendência e ficar falando para auditórios domesticados, palcos universitários restritos e sobretudo, para a resumida militância dos sindicatos que sem as taxas, as tubaínas e as mortadelas, tendem ao silêncio das catacumbas.
DILVO VICENTE TIRLONI
PRESIDENTE DO MDV