ARVORES POLÍTICAS ASSASSINAS

O MÊS DE JANEIRO DE 2020 celebrou os 75 anos da libertação dos campos nazistas e como era de se esperar originaram-se vários debates sobre nazismo e fascismo, e se estes movimentos continham os elementos da doutrina liberal ou socialista.

De uma forma geral nossos historiadores e cientistas sociais usam “direita, esquerda e seus extremos” para caracterizar uma doutrina sem, entretanto, informar os pilares em que ela se sustenta. É uma forma branda de defender o socialismo e suas atrocidades.  Mais grave ainda, como ninguém sabe ao certo o que é uma doutrina política, procuram conectar “liberalismo com direita e com nazismo/fascismo” procedendo a julgamentos individualizados acerca da figura política que querem criticar.

Assim, Bolsonaro que é liberal, (de direita, portanto) e derrubou a doutrina socialista no País, passou a ser contestado como um “nazista” atribuindo-lhe comportamentos misóginos, homo fóbicos, repulsa à cultura “vanguardista” como quadros de zoofilia, “libertação do ânus”, entre outras, fazendo crer que estas aberrações citadas é que são as verdades culturais da sociedade. Movimentos socialistas adoram controlar as minorias e monopolizar seus comportamentos e desejos. Assim sob a sua proteção se intitulam de “progressistas” em contraposição aos “conservadores”, olhados com escárnio e depreciação.  

A grande maioria da mídia trilha o caminho dos “progressistas” por absoluta falta de conhecimento, via de regra, são ignorantes culturais. Seria necessário que entendessem o que é ser conservador, liberal e socialista. Vamos registrar que conservador não é doutrina é meramente respeito a valores que a sociedade exalta, que respeita. Portanto o conservadorismo tanto existe na China quanto nos Estados Unidos.

Já o Liberalismo tem seus postulados baseados na vida, seguem-se os direitos individuais e coletivos, o livre mercado, a propriedade privada e sobre tudo isso a mão forte do Estado para disciplinar as relações humanas e comerciais, mas com a democracia. Não cabem ditaduras no liberalismo.

O socialismo é uma farsa, Marx prometeu o céu aos operários, fim do “capital explorador” com base em 4 patifarias intelectuais: a primeira, de que os governos estão sempre a favor da classe dominante; a segunda, “mais valia” uma forma pensada de explorar a mão de obra do semelhante; a terceira, a destruição da teoria dos preços e a quarta, pregou a “revolução pelas armas” para acabar com o “status quo” e implantar a ditadura do proletariado.

O ”modus operandi” quer do nazismo quer do fascismo se assemelham às teses defendidas pelo marxismo – governo centralizado, o ditador impõe os valores e as ações que lhe interessam, desaparece a democracia. Desaparecendo a democracia o ditador e seus seguidores ficam à vontade para impor por exemplo “eugenia de raças” “praticar o holocausto”, “perseguir adversários”, “criar campos de concentração”, “GULAGs”, perseguir os adversários e valorizar ao extremo o seu Governo como de “salvação nacional”. Hitler, Mussolini e Stalin se elegeram graças a partidos de fundo “socialistas”.  Vale dizer que naqueles tempos de efervescência política defender os operários era meio caminho para alcançar os objetivos políticos. Hitler detestava o comunismo, tinha ódio ao Stalinismo não pelos seus métodos ditatoriais e sim por ser uma ameaça aos seus destemperos imperialistas.

Mussolini queria um imperialismo à italiana, achava que a partir das cooperativas, conquistaria o mundo. A doutrina fascista acreditava na Sociedade Fabiana que defendia o socialismo, porém com métodos não violentos.

Em suma não há nada que lembre liberalismo nos regimes ditatoriais. Desejar estabelecer coneccões entre regimes ditatoriais e liberalismo, esbarra, justamente, na doutrina. É amazonicamente equivocado dizer que nazismo e fascismo estão conectados ao liberalismo, “à direita”. Na verdade, a trinca de ditaduras do século XX, todas execráveis, são fruto da mesma árvore – árvore do mal, arvore assassina, arvore da ditadura. Só mentes desonestas podem condenar o nazismo e fascismo e endeusar o socialismo. Este na verdade assassinou muito mais pessoas do que as duas ditaduras citadas.

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