DÉFICIT PÚBLICO, DIVIDA INTERNA E PANDEMIA

DÉFICIT PÚBLICO, DIVIDA INTERNA E PANDEMIA

No final de 2019 quando as contas orçamentárias foram fechadas, estimava-se um déficit da ordem de 124 bilhões para 2020, já para os anos de 2021 e 2022 o resultado programado seriam déficits de 68 e 32 bilhões, respectivamente. A DPB – Dívida Pública Brasileira alcançaria os 4 trilhões (conceito de dívida líquida descontadas as Reservas) algo como 50% do PIB mas, com a expectativa de baixa dado o potencial de crescimento do PIB.

Sobreveio a Pandemia em fins de fevereiro e já em março o País todo estava em quarentena. Um verdadeiro desastre econômico, pior do que uma guerra.

Os acertos que foram feitos com a Reforma da Previdência cujos valores se aproximavam de 1 trilhão para os dez primeiros anos, foram para o espaço, estima-se que ao final da pandemia o Brasil tenha acrescentado a sua dívida pública, mais 1 trilhão de reais. Por sorte os juros estão na bacia das almas (2,25% em junho de 2020) e o impacto, por ora, ainda é administrável. Caso a equipe se mantenha firme, não se deixe contaminar pelos oportunistas de plantão, poderemos superar estas iniquidades com muito trabalho, produção e renda. O Brasil, felizmente, é um gigante, e qualquer movimento positivo rende bilhões aos cofres públicos.

Descrito o cenário vale relatar o pensamento dos “arautos do socialismo” que bradam aos quatro cantos que o “liberalismo ou neoliberalismo” de pouco adiantou diante da crise que foi o Estado tutor que interveio para salvar a economia. Logo é a doutrina que prega mais Estado que deva ser recepcionada e não os ativistas da doutrina liberal.

Seria cômico, não fosse trágico o que esses pensadores de botequim professam. Nenhuma economia deu certo em lugar algum tendo o Estado como o motor da economia. Mesmo na China apontada como o “socialismo que deu certo” é uma fraude monumental. O chefe do partido comunista Deng Xiaoping (1978/90) percebeu que a derrocada da URSS também iria acontecer na China, apressou-se, e criou as chamadas zonas de exportação, onde se praticava o “capitalismo privado” depois estendido para amplos espaços do território chinês. Sob a “vara curta” do PCC a China virou o paraíso do capitalismo mundial, lá não se respeitam direitos trabalhistas, direitos individuais ou coletivos, políticos, tudo é controlado pelos dirigentes com mão de ferro. Mesmo durante a propagação do vírus o confinamento foi extenuante para vastas áreas da China. Lá não se discute democracia, prevalece sempre a autocracia do PCC.

O que esperar do nosso futuro? O liberalismo vai prevalecer ou vencerão as teses obsoletas do “Estado Tutor” do Estado Mastodôntico, do Estado Burocrático? Não guardo nenhuma dúvida, o Brasil vai continuar desmontando o Estado Socialista criado nestes últimos 30 anos. Cabe a Bolsonaro fazer o desmonte, que de certa forma já começou. A pandemia inseriu algumas pedras no caminho mas não serão suficientes para abortar a “revolução liberal em marcha”.

O Brasil experimentou o socialismo “Fabiano” do FHC e depois o “socialismo de resultados” do Lula e cia., viu que só trouxeram angústias, corrupção, desastre econômico com mais de 14 milhões de desempregados. Quem bebeu deste cálice, quer afastamento disso.

Paulo Guedes e seus Chicago boys vão empinar novamente a economia, fazer as reformas administrativa, tributária e universitária, inserir o E-Governo, transformar o País numa economia pujante, brilhante. O País terá então 30 anos de progresso tempo suficiente para amortizar a dívida, fazer os investimentos e galgar uma das lideranças mundiais dentro das nações desenvolvidas.

Deixe seu comentário