PARTIDO NOVO E O JOGO DO PODER
O partido NOVO surgiu em 2015, na cor laranja, com o número 30, projetando “inovações” na política brasileira. Seus militantes, sob a orquestração de João Amoedo, desde logo, candidato a Presidente da República, deveriam participar de cursos preparatórios para a política, e isto estimulou vários jovens a abraçarem o projeto.
João Amoedo fora diretor-executivo do Banco BBA Creditanstalt, vice-presidente do Unibanco e membro do Conselho de Administração do Banco Itaú BBA. Era e é um homem endinheirado, com pinceladas de interesse social.
Amoedo fez pouco mais de 2,6 milhões de votos, presumo que sofreu uma grande decepção, pensou que as eleições fossem administradas como um departamento do seu banco.
Ao final das eleições foram contabilizados os votos e, surpreendentemente, elegeu um Governador importante, Minas, 08 deputados federais, alguns prefeitos, como o de Joinville, vários deputados e vereadores espalhados pelo Brasil.
Em razão do poderio financeiro de seu fundador, rejeitou o Fundo de Campanha (R$36.564.183,26) devolvendo os recursos ao Tesouro Nacional. Parece ser uma atitude altruísta, mas foi uma ação oportunista do seu fundador. Nestas ocasiões o dinheiro poderia ter um destino nobre, ajudar na pedagogia política de nossos eleitores, com um bom programa de conteúdos programáticos. Preferiu a conduta de tirar vantagens “mediáticas”, mostrar a honestidade de “santo do pau oco”, uma atitude, inconsequente, desnecessária, com toques de refinamentos falsos.
Iniciada as operações políticas em janeiro de 2019, a bancada federal logo revelou um Marcel van Hattem, um jovem brilhante do Rio Grande do Sul. Havia esperança nos ares de Brasília, os jovens do Novo poderiam ser o espelho da NOVA realidade e oferecer exemplos até aos carcomidos dinossauros que transitam pelos corredores congressuais.
Mas logo se viu que não passava de uma miragem. O NOVO que entrara com um “terno branco” bem alinhado, bem vestido, começou a atrair as primeiras manchas. Foram, todos eleitos na esteira de Bolsonaro, sob os ventos da doutrina liberal, aos poucos foram abandonando o Presidente, assumindo ares patéticos de independência, cada vez mais próximos dos comunistas, com manchas crescentes, encardiram feito um “pau de galinheiro”. O terno anda duro de tanta “escatologia” envolvida.
Na PEC dos precatórios o NOVO fez outra “ação coprológica” os 08 deputados federais votaram contra a proposta bem formulado pelo Ministro Paulo Guedes, parcelar o pagamento de 84 bilhões de Reais em 10 anos, com pagamentos imediatos de valores menores. Vale dizer que estas somas imensas de recursos de Precatórios são produto de bem arquitetados projetos de “assalto à viúva” cometidos por sonegadores inveterados, Escritórios de Advogados, Escritórios de Contabilidade, com a ajuda inestimável de bons assessores jurídicos que transitam nas esferas dos Tribunais Superiores. São recursos subtraídos da Educação, da Saúde, da Infraestrutura. Mesmo o Governo garantindo o pagamento, pedindo apenas prazo, para garantir um mínimo de R$400,00 às famílias famintas de nosso espectro social, votaram contra. É repulsivo, para um democrata, para um liberal, ver tanta infâmia, onde se coletava, esperança.
O NOVO entrou nesta canoa furada ficou Velho em menos de 06 anos. Uma lástima!
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE DO MLDV