ALTARES LIBERAIS – O LIBERALISMO POLITICO

Os iluministas foram fantásticos agentes de mudanças, especialmente, na ordem política.

John Locke sintetizou de forma magistral os pilares das liberdades democráticas, mas coube a Montesquieu, inspirado na pujante sociedade londrina, buscar os elementos que produzissem um novo “Regime de Governo” baseado não mais na centralizada figura do Rei, mas no “Regime Representativo” onde o Rei reinava, mas não governava.

Com o modelo, os ingleses nos ensinaram que o rei, nunca erra, quem o faz são os políticos do Parlamento. Neste caso, não se troca o rei e sim o primeiro ministro. Fórmula simples, objetiva e que funciona. Não por outra razão, até nossos dias, a Monarquia Inglesa é uma fortaleza que faz brotar novas inspirações para melhorar as nações democráticas do mundo. (leia mais sobre Edmund Burke)

Cabe lembrar que o rei podia tudo, dispor inclusive da vida de seus súditos. Era o chamado Poder Absoluto. O rei, esperto, se socorria de toda a nobreza que lhe dava sustentação e principalmente, da Igreja Católica, outro estamento político.  Era comum ouvir nos corredores do Palácio de Versalhes “que tudo o que a Igreja ligar na terra será ligado no céu”, um aviso que o rei, era quase uma divindade.

Despontava nesta época, no cenário do Poder, o Primeiro Estado (Rei e nobres), o Segundo Estado (Igreja) e o Terceiro Estado (representantes indicados pelas regiões). Interessante, que nas votações, embora o Terceiro Estado fosse majoritariamente, predominante, mais denso, só valia um voto. Bastava o Rei se juntar com a Igreja, derrubavam qualquer proposta do Terceiro Estado. Resultou destas iniquidades políticas, a origem do Movimento Revolucionário.

Montesquieu concebeu, a imagem e semelhança do “Regime Inglês” os 03 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A sua implantação, mesmo em tempos revolucionários, levou 80 anos para, finalmente, a França se ver livre da Monarquia absolutista. Hoje é uma Republica Constitucional, elege o Presidente e este por sua vez, nomeia um primeiro ministro, que ao contrário da Inglaterra, pouco decide.

Estas considerações vêm à propósito da 3ª Catedral da Doutrina Liberal as Liberdades Políticas (as outras duas são as “liberdades sociais” e as “liberdades econômicas”, já publicadas). Todas as nações desenvolvidas do mundo praticam a Democracia Representativa, os mandatários são eleitos pelo povo, em eleições diretas. O Brasil optou pela Republica Federativa, onde o Presidente eleito, é o chefe de Estado e chefe do Governo.  

Os ventos da revolução francesa chegaram ao Brasil em 1808 quando D. João VI foi obrigado a fugir de Lisboa, sob pena de ser preso pelas forças de Napoleão, encarnado na figura do general Junot. O serviço secreto inglês deu as dicas, a família real fugiu no dia 29/11/1808, (1+31+22=54), eram 14 caravelas, estima-se 15 mil pessoas, pegou o alto mar e 54 dias depois aportou na Bahia.

Até esta data o Brasil era tratado pela “ditadura real portuguesa”, de forma cruel, poucos direitos políticos, cerceamento das liberdades democráticas (Tiradentes e outras revoluções internas), o Brasil era o “quintal de Portugal”. A vinda da família real iria mudar o futuro do Brasil. Basta dizer que 14 anos depois, D. Pedro I, decretou a Independência do Brasil, e, surpreendentemente, deixou seu filho D. Pedro II, uma criança, como seu Imperador. Este se comportou como um estadista, desde cedo até 1889, quando foi apeado do poder.

Vale sempre relatar que o nosso Sistema político nunca foi fácil. Desde 1889, o Brasil sofreu vários atentados democráticos, alguns necessários, como o Movimento de 1964, para evitar o pior, uma ditadura marxista aos moldes cubanos.

O socialismo entrou no Brasil em 1922 (04 anos após a Revolução Russa, comandada por Lenin) e, desde sempre, atuou ora na clandestinidade, ora à luz do dia, mas sempre infernizando a vida política brasileira. O Brasil injusto, gerenciado por liberais de fancaria, foi a origem de alguns sucessos políticos comunistas. Atualmente, 12 partidos socialistas estão registrados no TSE, cujos estatutos afrontam a Constituição Brasileira, atuam livremente, sem que ninguém os conteste. Mesmo assim, “políticos de Banânia” mancomunados com apóstolos de Marx, criaram “ 2 baquetes financeiros” o Fundo Partidário e o Fundo de Campanha, distribuídos, democraticamente, entre as 33 siglas ora existentes. É como se Fidel Castro tivesse criado um fundo financeiro para financiar os cubanos de Miami, a derrubá-lo do poder.  

Esta provocação não faz o menor sentido político, é preciso debater estas e outras questões e trazer o Brasil Liberal para a esteira da normalidade. A persistir está dualidade tóxica do socialismo, o Brasil não avança, corremos o risco de substituir a Venezuela, como o maior fiasco de nação.

ADM DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE DO MLDV

QUIZ PARA SABER SE UM PAÍS PROFESSA O LIBERALISMO OU SOCIALISMO

  1. TEM RESPEITO PELA VIDA (SIM) OU (NÃO)
  2. DEFENDE OS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS (SIM) OU (NÃO)
  3. DEFENDE A PROPRIEDADE PRIVADA (SIM) OU (NÃO)
  4. PRATICA O LIVRE MERCADO (SIM) OU (NÃO)
  5. TEM DEMOCRACIA? SEUS POLITICOS SÃO ELEITOS (SIM) OU (NÃO)

01 “NÃO” APENAS, O PAIS NÃO É LIBERAL, PORTANTO, NÃO É LIVRE, NEM DEMOCRÁTICO.

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