A CULPA NÃO É DOS RICOS

Ninguém gosta de ser pobre. Alguns podem até aceitar esta condição, mas gostar ninguém gosta. Portanto, o desejo da grande parte da população é poder empreender grande esforço e melhorar suas vidas.

Vontade é o que não falta. Diferente do que às vezes ouvimos, não são os ricos que se colocam contra a evolução das condições dos pobres, mas os próprios governos.

Empresários e investidores querem que as pessoas comprem mais, que gastem mais. Mas o governo insiste em impedir com medidas restritivas. Os sindicatos usualmente se colocam disposição do atraso ao defenderem quem está empregado, deixando totalmente abandonado quem não faz parte do seu seleto grupo.

Quem lucra com a miséria é o governo, prometendo soluções sempre para o próximo mandato. Os governos de centro e de esquerda estão sempre querendo tirar de quem tem para oferecer aos necessitados. Esta nunca será a solução adequada. Experiências com comunismo e socialismo somente tiveram efeito enquanto eram distribuídas as riquezas produzidas pelo capitalismo. Quando o dinheiro acaba, também se esgota a possibilidade de dar certo qualquer experiência socialista.

É bastante comum dizerem que o socialismo nunca deu certo porque não foi bem aplicado. Então, está lançado o desafio: façam um socialismo de verdade na Venezuela ou em Cuba. Não tem como? A culpa é dos imperialistas? Nada disso! Nestes países miseráveis, não é possível tirar dos ricos para dar aos pobres. Nunca vai dar certo porque a esquerda se especializou em tirar de quem produz para dar a quem não quer produzir.

Em países com reduzida pobreza, a esquerda não faz sucesso com suas impossíveis promessas de melhorar a distribuição de renda. Por isso, migraram para a defesa de minorias que sequer pediram para ser defendidas. Percebendo a necessidade de aumentar seu domínio, a esquerda optou por proteger o meio ambiente.

Esta dita defesa da Natureza não passa de mais umas das tantas garras inibidoras do progresso. Com a falsa mensagem preservacionista, o governo impede que as pessoas tenham lugares decentes para construir, que o turismo seja incrementado e que os abundantes recursos naturais auxiliem na erradicação da pobreza.

Todo fanatismo ecológico deve ser visto com desconfiança, pois tem como consequência a miséria e a dependência do governo. Uma coisa pode ser afirmada sem receio: governos adoram pobres porque é com a promessa de aumentar o assistencialismo que alguns se perpetuam no poder.

Mão de obra barata não interessa ao empresário no longo prazo. A geração de riqueza melhora o poder de compra e isso é bom para as empresas. Só é ruim para governos que distribuem educação e saúde gratuitamente. O melhor governo é o menor governo. É urgente reduzir o tamanho do governo para deixar o pobre deixar de ser pobre.

Viviane Lavratti e Fábio Lavratti – Conselheiros do MDV

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