BRASIL LIBERAL X MEIAS-SOLAS

As eleições de outubro revelaram que o Brasil se posiciona como um país liberal e conservador. As urnas varreram do mapa partidos como PT, Cidadania, PSOL e outros semelhantes. A única exceção foi Fortaleza, onde o jovem André Fernandes se destacou, perdeu, mas emergiu como um líder nacional. Além disso, a reeleição de 16 prefeitos de capitais, todos liberais, demonstra que a política local é sólida; o verdadeiro desafio reside no Congresso Nacional.

Muitos afirmam que a “direita” venceu e a “esquerda” foi derrotada. No entanto, essa narrativa é uma simplificação enganosa. Não existem categorias absolutas como “direita”, “esquerda” e “centro”. Segundo algumas pesquisas, 40% dos eleitores não sabem o que siginificam estes conceitos. Tarcísio se posiciona como centrista, Jorginho é da extrema direita, e Kassab representa o Centrão, nada mais falso. Cada político se localiza dentro de uma doutrina – Liberalismo ou Socialismo –  e dentro da doutrina, pode-se recepcionar mais ou menos ESTADO. Quanto ao liberalismo econômico há uma regra básica, tudo o que a iniciativa privada puder fazer ela o fará melhor e com mais eficiência.

Portanto, quando você ouvir que a esquerda foi eliminada, deve entender que se refere ao socialismo e seus partidos associados no Brasil. A população em geral, não sabe o que isto significa, justamente, pelo comportamento de nossos políticos e imprensa, que rejeitam politizar e educar o povo para as doutrinas, como elas são.

O debate, fundamentalmente, deve focar na qualidade dos nossos liberais. A reeleição de prefeitos e vereadores em sua maioria indica que a população valorizou o desempenho deles e aprovaram a gestão.

O problema reside nos chamados “liberais de fancaria” ou “meias-solas”, que dominam o Congresso Nacional, Senado e Câmara dos Deputados. Essas figuras são um verdadeiro ninho de serpentes que, sem pudor, prejudicam o Brasil. Eles se aliam a interesses ocultos, misturando “jacarés com cobras d’água” sem a menor cerimônia.

Esses liberais não seguem qualquer doutrina; o que os motiva são os conchavos e a corrupção desenfreada. A conhecida “turma do Centrão”, como vimos, não representa uma doutrina, mas sim um agrupamento que visa promover interesses pessoais. Suas ações podem variar desde a manipulação dos recursos do Tesouro até a manipulação de valores morais. Para esta turma, questões como as prisões inconstitucionais de 8 de janeiro, decisões estapafúrdias do STF, gestão fiscal eficiente, emenda impositiva sem fiscalização, encarceramento de deputados, o exílio forçado de jornalistas e a “nova” corrupção em troca de sentenças, em todos os níveis dos tribunais, parecem ser irrelevantes.

É importante destacar que, em Santa Catarina, os três senadores são todos “liberais raiz”, e dos 16 deputados federais (dois do PT), a maioria, salvo algumas questões, tem se comportado com a dignidade relevante que o cargo exige.

ADM DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE

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