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CHUPINS SOCIALISTAS

• Política
• 8 de setembro de 2022

A doutrina liberal é soberana na construção dos Direitos Humanos, os socialistas, apenas, exercitaram o papel do Chupim, um pássaro aproveitador, conhecido por colocar ovos nos ninhos de outras espécies, para que estas possam chocá-los, cria-los e alimentá-los como se fossem seus. Como a eclosão dos ovos se dá antes dos ovos originais, obrigam os “pais adotivos” a um maior esforço para alimentar a cria alheia. Este engenhoso processo de aproveitamento é chamado de “parasitismo de ninhos”.

Nas ideologias políticas este modelo foi muito utilizado (ainda o é), e o socialismo, fraudulentamente, faz isso desde que o falsário Marx criou a sua teoria comunista. Em 1948 Marx publicou o manifesto comunista mostrando que o mundo se dividia em dois grandes grupos – os aristocratas donos de negócios e os proprietários rurais que os chamou de burgueses, e os explorados, operários e trabalhadores rurais do outro, que os chamou de proletariado. Como corolário desta luta de classes, os burgueses controlam o Governo, consequentemente, as estruturas políticas são feitas para manter a opressão.

A partir desta patifaria intelectual o mundo nunca mais seria o mesmo. Na esteira de sua doutrina nasceu o socialismo implantado pela primeira vez na Rússia, depois, sob influência dos soviéticos, levado a todos os cantos do mundo. Em lugar algum que recepcionou a doutrina deu certo, mesmo na poderosa URSS, cuja união desmoronou em 1989, com a queda do Muro de Berlim.

Nos países que ainda permanecessem sob o jugo socialista (Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, entre outros) os direitos humanos são olimpicamente, desprezados.

A história dos Direitos Humanos” começa em 1789, 43 dias após ter rompido a Revolução Francesa. Os revolucionários fizeram publicar a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, cujo artigo 1º dizia “Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum” e no artigo Art. 2.º – A finalidade de toda associação política é a preservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão”.

Mais tarde, em 1948, os congressistas liderados por Eleanor Roosevelt aprovaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, reforçando que “todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.

Nossa Constituição Federal recepcionou estes direitos constituindo-se, por isso mesmo, na mais moderna constituição do mundo moderno.

Feito estes relatos históricos, não há, em momento algum, lideranças dos partidos socialistas mundiais defendendo estes direitos. É que em seus países estas conquistas não são bem vistas.

Cuba, a partir de 1959 virou um inferno para sua população. As lideranças “liberais” foram, uma a uma, perseguidas e encaminhadas ao “Paredon” um método cruel de eliminar pelo fuzil os adversários. Milhares pagaram com a vida por terem sido membros dos governos anteriores, metade da população fugiu para Miami. Intelectuais, lideranças comunitárias, políticas que ousassem “atravessar” a doutrina socialista tinham suas vidas expostas ao perigo e, vale ressaltar, até hoje.

Recentemente, junho de 2021, no que se chamou de uma “Nova Primavera Negra” (alusão a outro movimento de 2011) centenas de jovens, entre 15 e 20 anos, foram diretos para a cadeia e lá permanecem até hoje, com penas de até 12 anos, exaradas por um “tribunal do povo” por atentarem contra a segurança nacional.

Esta repulsiva doutrina é defendida no Brasil por pelo menos 12 partidos políticos. Não obstante constar em seus Estatutos a defesa da Democracia, na verdade, desejam a implantação do Partido Único. No Poder defendem coisas escabrosas como a “socialização dos meios de produção” a “democratização das relações de trabalho” o fim da “propriedade privada”, da “família e da religião”.

São “chupins socialistas”, usam da democracia para aprovar Fundos Partidários e de Campanha, com o concurso de liberais de fancaria para, no futuro, implantar a “democracia do povo”, uma farsa que, infelizmente, tem muitos adeptos no Brasil.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE