GOVERNO E SOBERANIA
DITADO POPULAR “é melhor prevenir do que remediar”
Jean Bodin no século XVI cunhou pela primeira vez o conceito de soberania referindo-se à uma “entidade abstrata” a um “poder absoluto e perpétuo de um Estado ou Nação”. Para a época, as autoridades supremas eram os reis, e a história chamou aqueles Regimes de Monarquias Absolutas.
Mais tarde no dizer de Rousseau “a soberania de uma nação é inalienável e indivisível e deve ser exercida pela vontade geral, neste caso pelo voto popular”. Nossa CF recepciona em seu artigo 14. CAPÍTULO IV, DOS DIREITOSPOLÍTICOS “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei”. Em resumo, os eleitos enfeixam na sua condição de governantes o sagrado direito de defender o seu povo das agressões ou ameaças de força armada ou não, contra a integridade do território nacional.
Nos dias atuais, o conceito de soberania evoluiu, a conquista dos territórios e do seu povo se dá não só pela agressão física ao território, poderá alcançar outra dimensão, a dos valores políticos e sociais.
Aqui é preciso informar ao leitor que há duas grandes doutrinas vigentes no mundo – o liberalismo que abraça o capitalismo e deu certo nos países desenvolvidos, e o socialismo, que, repele o livre mercado, a lei da oferta e da procura e deu errado onde se implantou.
Para melhor entendimento, o liberalismo pode ser visto sob três segmentos: liberalismo econômico (propriedade privada e mercado livre); liberalismo social (defesa da vida e direitos humanos) e liberalismo político (voto universal e democracia). Este conjunto de valores deu certo no mundo desenvolvido.
Há países socialistas que, espertamente, adotaram, parcialmente, o liberalismo econômico como na China, na Venezuela, emprestando um falso verniz liberal. No fundo, são ferozes ditaduras do Partido Único, toda a iniciativa privada opera dentro de rígidos cânones socialistas e sob “concessão” do Estado. Lá a propriedade privada é relativa.
Nossas FFA sempre foram treinadas e conscientizadas dentro da “Doutrina Liberal” toleram mas não aceitam a teoria socialista em nosso ordenamento político. Quando ocorrem “infiltrações” (comandos de Governo sob partidos socialistas) são vistas de forma afrontosas, desprezam seus militantes, rejeitam suas formas de agir e avaliam como sendo uma das formas modernas de “conquistar o povo e seu território”. Foi assim em 1964 e presumo, agora em 2022. Vale dizer que o Movimento Cívico Militar de 64, ainda não acabou. Os cadetes de então são os generais de agora e um dos capitães, é o seu Presidente
Em resumo estamos diante de um “inimigo invisível” o Socialismo aplicado no Brasil dentro do modelo gramsciano, notadamente, em nossas universidades, há pelo menos meio século, e com mais vigor nestes últimos 30 anos. As FFA tem noção destas iniquidades, não querem isso para o Brasil Liberal que produz de forma democrática e independente.
Some-se a estas questões de soberania, o prontuário policial de Lula, com 03 condenações em diferentes instâncias da Justiça. Como o Presidente da República é o chefe Supremo das FFA, de se perguntar como um comandante “bateria continência” a quem já foi considerado Chefe de ORCRIM? Como informar isso às suas bases, aos soldados, aos cabos e sargentos, à oficialidade? Como acreditar nesta hipótese? Como aceitar que Lula assume o Poder, justamente, para lançar nosso País para dentro do abismo socialista?
Com base nos relatos e convicções históricas, parece impossível.