JACA BRASILEIRA – PROCON      

Embora a jaca, fruto da jaqueira, uma espécie da família das figueiras esteja presente em várias partes do mundo, só no Brasil, conta com o apoio expresso do Presidente. Depois de louvar a fruta, Lula foi claro com os estudantes do ENEM – jaca não é uva. Acho que ninguém mais confundirá essas frutas novamente.

A jaca já constava da Bíblia em tempos idos como árvore da prosperidade, da abundância e da imortalidade. Alguns sublinham que seria a árvore da paz.

No Brasil, além dos espécimes arbóreos temos as jacas institucionais, uma praga que se alastrou desde os tempos coloniais, entrou pelo período da república com muito dinamismo, energia e vitalidade e prospera até nossos dias.

As jacas brasileiras presentes nos organogramas dos Estados são, sobejamente, recepcionadas quer no executivo, legislativo e no judiciário. Ao contrário das jaqueiras com suas virtudes bíblicas, a Jaca “oficial” é uma maldição, uma desgraça de proporções orgânicas que nos leva ao flagelo da calamidade pública.

O que faz por exemplo nas estruturas orgânicas da União, Estados e Municípios, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – o PROCON? Absolutamente, nada, serve aos interesses de meia dúzia de políticos que nomeiam seus apaniguados em cargos públicos com vista a denegrir quem dá empregos. Qual a contribuição para a economia popular do PROCON? Zero, zero à esquerda.

Vivemos um mundo, supostamente, liberal capitalista, onde, conforme a doutrina, a “mão invisível” do equilíbrio dos preços é exercida pela lei da oferta e procura. Cabe ao consumidor fazer as opções por esta ou aquela empresa em razão dos bons ou péssimos serviços oferecidos. No Brasil (ou no mundo) sempre que o Estado intervém na economia a racionalidade econômica sai pela porta dos fundos. Em pouco tempo o que se pensava uma solução virou um problema.

Diariamente, nas madrugadas, milhares de veículos entram e saem por nossas 03 pontes, ligando a Ilha ao Continente. Poucos enxergam, mas é esse vai e vem trepidante, alucinante de furgões, caminhonetes e pequenas caminhões que abastecem as prateleiras dos supermercados e lojinhas de bairros, diariamente, logo ao amanhecer. Não há um mísero CEO, gerente, chefe seja lá o nome que você queira dar, comandando estas colunas de veículos e seus produtos destinados ao consumidor final. Tudo opera feito um relógio suíço e quem faz isso é o complexo sistema de oferta e procura recepcionando a teoria dos preços. Não é maravilhoso!

É este sistema de oferta e procura que garante mais serviços e produtos de qualidade na mesa do consumidor, não o PROCON. A intervenção do PROCON só atrapalha, é como jogar areia em engrenagens de motores, perturba as relações comerciais, importuna empresas e empresários que se desdobram para oferecer produtos e serviços e, sobretudo, contribuem na paralização da geração de renda e emprego, um dos pilares do bem estar comum.

Como dizia o sociólogo alemão Max Weber, deem um retângulo a um burocrata e ele saberá transformá-lo num frondoso diagrama organizacional, via de regra, inútil. Foi o que foi feito com o PROCON.

Criaram até um Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) que congrega PROCON Estaduais e Municipais, Defensoria Pública, segmentos do MPE e MPF e entidades civis de defesa do consumidor, que atuam de forma articulada com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Parece que estamos diante de “quadrilhas de Empreendedores” que se uniram para lesar o consumidor. Gastam-se milhões para nada.

ADM DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE

Ranking das empresas mais reclamadas em 2023.

São todas empresas de renome, que demonstram dignidade comercial, sabem da importância do consumidor. Qual então o propósito de tantas reclamações? Consolidou-se no Brasil graças aos socialistas de plantão a “Teoria da Mamata” segundo a qual é  possível extrair proveito ilícito por meio de ardis, à margem de uma transação.

Vivo  – 1.182 reclamações

Claro  – 896 reclamações

Banco Pan – 818 reclamações

Caixa  – 726 reclamações

Oi  – 653 reclamações

Magazine Luiza – 565 reclamações

Bradesco  – 556 reclamações

BMG – 409 reclamações

Lojas Colombo – 142 reclamações

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