ORGIAS GREGAS E ROMANAS
Lembro-me de ter ficado espantado quando a professora Osvaldina Cabral, uma emérita professora de História Antiga da UFSC fez referência às orgias gregas. Logo despertou o interesse dos jovens e das jovens que compunham os 40 alunos de História, uma turma alegre e feliz.
Faziam parte da turma pelo menos 03 homossexuais assumidos, todos masculinos. Um deles, um homem já de meia idade, andava sempre de ternos bem cortados, era o responsável pelo cerimonial do Governo da época, conhecia a história e emendou alguns elementos picantes na narrativa.
Disse que a pederastia na Grécia era comum, que havia os “ritos de passagem” onde um homem mais velho mantinha relações sexuais com um jovem adolescente, uma prática, sobretudo, pedagógica com vistas a transferir conhecimentos de ordem “filosófica, política, militar” e até mesmo sexual. O discurso foi mais longe ao afirmar que Sócrates, era adepto do amor homossexual e afirmava que o “coito anal correspondia a melhor forma de inspiração”. Toda a sala naquele silêncio, mas ao cruzar os olhares, o risinho sarcástico aparecia, não como um desprezo a homossexualidade e muito mais como uma curiosidade até então desconhecida.
A narrativa prosseguiu com “imagens’ ainda mais apimentadas. Nelson, era esse o nome do “historiador”, disse, também, que era comum, que os generais e oficiais do Exército de Esparta, ao retornarem de uma batalha ou fim de guerra, reunirem-se em grandes ambientes coletivos, com banheiras, estas serem completadas com leite de cabra das montanhas (segundo a lenda, afrodisíaco) e o oficialato praticar as maiores orgias de que se tem notícia com jovens e adolescentes convidados.
As mulheres tinham a missão de procriar e dos afazeres domésticos. A mulher não era considerada um “foco de interesse masculino” como os nossos dias. Os alunos e alunas ao ouvirem estas histórias, piravam de vez. No momento do recreio, no diretório acadêmico, no bar, “no pebolim”, só se falava nisso. E a conclusão final de Nelson “um dia todos os homens serão homossexuais como o foram na antiga Grécia”, foi uma provocação, prontamente, rejeitada por parte dos jovens presentes, eu entre eles. O debate prosseguiu acalorado, os homossexuais em maioria com o apoio de algumas mulheres, impuseram seus pontos de vista, fomos aniquilados. Como se vê a força das minorias não é de hoje.
Já no Império Romano não foi diferente. Os imperadores, eram em sua grande maioria, homossexuais, e se diz que despachavam agentes para identificarem homens de pênis grandes para satisfazer suas paixões. As grandes festas realizadas em Roma, eram “bissexuais” participavam homens e mulheres, que após muito vinho e comida, descambavam para orgias monumentais. Pelo sim pelo não, nossa professora de história ao final dos capítulos concluiu que está libertinagem intensa, perda dos valores sociais, desprezo ao processo natural de convivência, trouxe grandes problemas aos Impérios tanto grego quanto romano, ambos desmoronaram com o tempo.
Com o fim do Império Romano, todos devem lembrar, ingressamos nas “1000 noites de trevas” da idade média. A população buscou inspiração no feudalismo, um modo de organização social, político e cultural baseado no regime de servidão e em valores religiosos.
Toda esta narrativa para dizer que nos dias atuais, enxergo em alguns programas de TV como este chatérrimo BBB, da Globo, algo que remonta às orgias gregas e romanas. Lá encontramos todo o tipo de “alternativas sexuais” como se estes fossem os valores da sociedade brasileira. Querem buscar a audiência não importa os métodos utilizados. “Vendem” um projeto de sociedade falso, mentiroso, fingido.
Eu preferia um conjunto de atores que tivessem “causa” na sociedade. Líderes sociais, professores, administradores, operários, trabalhadores em geral, aqueles que propriamente, fazem a sociedade andar. O que se vê nos vídeos é um conjunto de pessoas pusilânimes, confusas quando buscam alguma explicação, cujo resultado final, não ajuda na construção de uma sociedade futura baseada em valores morais, forte, pujante, tendo na família a sua base de sustentação. Por este caminho, tendemos a moldar personalidades frágeis, inseguras, avessas aos problemas da vida. Não é assim que vamos construir o Brasil do futuro.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE