POR ONDE ANDA A ALMA DE MOURÃO

Os grandes momentos da história foram feitos com coragem, audácia e, sobretudo, na crença de que os valores a defender eram mais fortes do que o inimigo.

Foi assim com Júlio César vindo de campanha vitoriosa no Egito em direção a Roma. O Conselho Político do “Senatus”, composto de membros das tradicionais famílias romanas, relutaram em aceitar um “estranho” no poder, e declararam oposição a Júlio César. Nas proximidades do rio Rubicão que separava o território romano dos territórios conquistados, recebeu a mensagem de que seria “persona non grata”. Levantou a sua espada e confiante em suas tropas gritou – “Vamos atravessar o Rubicão”. Desde então, em momentos difíceis é preciso ter o comportamento do velho guerreiro.

Churchill que supervisionou as forças britânicas no esforço de guerra dos Aliados contra as Potências do Eixo, proferia frases fantásticasSe você vai passar pelo inferno, não pare de andar” ou essa “O sucesso consiste em ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”.  Quando tudo parecia perdido seu grande feito foi coordenar a invasão à Normandia, uma ação de risco, morreram milhares de aliados, foi a batalha decisiva para ganhar a guerra.

Nos idos de 1964 o Brasil se aproximava, rapidamente, da doutrina socialista. Jânio havia renunciado e o Presidente Jango Goulart, um estancieiro, dizem “caolho” em política, estava cooptado pelos grandes sindicatos do Brasil, por segmentos da esquerda, pelo PCB, entre outros. Comícios quase diários aconteciam na Cinelândia no Rio de Janeiro pedindo a implantação do marxismo-leninismo, desapropriações de bancos, grandes empresas e reforma agrária. Havia resistência aos socialistas, especialmente, o meio rural, empresários e igreja católica, setores que se aproximaram das FFA solicitando o apoio.

Até hoje não se sabe se ouve um “Plano Nacional Escrito” para a tomada de poder pelos militares. O primeiro evento sobre a deposição de Goulart veio através do General Olímpio Mourão entre 31 de março a 1.º de abril, descendo as encostas de Minas em direção ao Rio de Janeiro para prender João Goulart. A partir desta ação, toda as FFA aderiram ao Movimento Cívico Militar atraindo milhões de apoiadores às ruas de todo o País. O Movimento durou até 1989 e as mesmas forças, voltaram ao Poder. Foram interrompidas por Bolsonaro em 2018.

Lembro destes feitos históricos para reafirmar que os valores são sempre maiores do que os seus defensores, são eternos, imutáveis. Os mesmos valores de 1964 estão presentes, nos dias atuais. Presumo que ninguém esteja nas ruas defendendo o Presidente e sim, o que ele representa para o futuro do País. Em 1964 como hoje, a população está nas ruas para defender “Deus, pátria, família, vida e liberdade”.

Estes valores são próprios de uma sociedade livre e democrática. O socialismo é uma doutrina que prefere “espalhar miséria a distribuir riquezas”, controla a mídia, desaparece o voto universal e secreto, tudo está no comando de um Partido Único (ou do STF/TSE). A técnica que adotam não é mais “revolucionária com armas”, se dá de forma gramsciana “serena, gradual e segura” de tal sorte que a sociedade sem se dar conta, mergulha no socialismo como o fez Cuba, Venezuela e agora a Argentina. A sociedade vai agir como a história do sapo que caiu numa panela de agua fria. Quando foi ao fogo, não se deu conta de que a água começou a esquentar, cada vez com mais graus, até que ele, morreu cozinhado. É assim que acontecem os fatos na vida real. A desatenção poderá nos custar a própria liberdade.

A biografia de Lula é um libelo moral indecente não há acusações, onde se presume a inocência do criminoso, são verdades confirmadas em 03 instâncias da Justiça brasileira e só liberado graças a truques jurídicos baseados no Código de endereçamento postal, o CEP.

Em 1964 havia a acusação de que Jango pretendia aderir ao socialismo, mas não lhe eram imputados crimes de corrupção. Lula foi investigado em diversos crimes entre eles corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução da justiça, operação fraudulenta de câmbio e recebimento de vantagem indevida.

Mesmo com uma ficha “pau de galinheiro” ganhou as eleições o que prova que o povo pode ser soberano, mas não sabe votar. Nenhuma família ou empresa que demitiu um colaborador por roubo, o traria de volta sob o argumento que se arrependeu. Neste caso pode valer para a sua consciência não para o mundo real.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE

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