PREMIO GAIVOTA II – TREM DA MISÉRIA
ORTODOXIA X HETERODOXIA
Paulo Roberto Nunes Guedes (PG), economista, Chicago Boys, mestre e doutor, comandou a economia brasileira de forma magistral. Em vez de se preocupar em distribuir a miséria preferiu, acertadamente, como mandam os manuais da ciência econômica, distribuir a riqueza. Em outras palavras em vez de dar o peixe, ensinou a pescar, passou a gerar empregos de forma avassaladora.
PG é um economista que professa a ortodoxia econômica, doutrina segundo a qual tem base nas realidades da gestão pública racional, com fulcro no equilíbrio fiscal. Os grandes economistas da década de 80/90, entre eles, Paul Samuelson, George Stigler, Milton Friedman, Roberto Campos, foram seus professores, e como exemplo prático destas constatações, o governo extraordinário de Margaret Thatcher. Seu Governo foi tão eficiente que foi criado um novo neologismo “neoliberalismo” resgatando no País, a valorização da iniciativa privada, o afastamento do Estado produtor, cabendo-lhe as funções de regulador da economia. PG praticou o neoliberalismo no Brasil.
No governo, PG, convidou um grupo de jovens economistas que imprimiram uma marca liberal como nunca antes, no País. Focaram suas preocupações na redução do Estado Gigante, reduziram para 22 Ministérios, fizeram aprovar a redução da carga tributária, especialmente, nos produtos essenciais, combustível, comunicação e energia, a Reforma Trabalhista, Lei das Estatais, Marco do Saneamento, privatizaram várias empresas, deram eficiências às Estatais (lucros bilionários), tiraram o Leviatã do “cangote” dos empreendedores, evitaram a contratação de novos funcionários públicos, introduziram o “Estado Digital”, entre outras ações. Enfrentaram com denodo as calamidades climáticas do porte de Brumadinho, a maior seca em mais de 100 anos, a pandemia da Covid e finalmente, a Guerra Rússia/Ucrânia. Com gestão admirável, foi eleito o melhor ministro de Economia do mundo.
Vai entregar o governo com equilíbrio fiscal, receitas em alta, despesas em baixa, inflação de pouco mais de 5%, dólar sob controle, taxa de emprego menor do que 10%, exportações recordes, conclusão de obras inacabadas como a monumental transposição do Rio São Francisco.
A estabilidade econômica cede espaço à insegurança jurídica, entra a heterodoxia, trocando uma cadeia virtuosa de ações, de conquistas sociais, pelo “Governo Lula” se é que podemos chama-lo desta forma. Vale lembrar que no CCBB estão presentes várias quadrilhas que saquearam o Tesouro Nacional e vários Tesouros Estaduais. São contabilizados pelo menos 67 membros indiciados pelo MPF ou MPE.
O atual Ministério da Economia foi dividido em outros 04 – a) Fazenda ocupada pelo advogado Haddad, corrupto, com 41 processos nas costas; (b) Industria e Comércio, cujo titular Geraldo Alkmin é médico, acusado de falsidade ideológica eleitoral (caixa dois), corrupção passiva e lavagem de dinheiro; (c) Planejamento&Orçamento, adv. Simone Tebet, uma mistificadora política, na CPI do Covid rejeitou investigar o Consórcio Nordeste e depois durante a campanha, chamando Lula de corrupto; finalmente, (d) Gestão e Inovação (que foi remetido ao Min. da Ciência & Tecnologia), Economista Esther Dweck cuja biografia reúne bobagens como ser adepta da heterodoxia na gestão econômica. Nenhum destes nomeados tem qualificação profissional nem estatura moral para ocupar estes cargos.
Está “heterodoxa” decisão de fatiamento funcional revela em seu estado puro a irresponsabilidade com os recursos públicos. Segundo alguns cálculos a proposta de contar com 38 Ministérios já atingiu a espantosa soma de 2 bilhões de reais. São novos espaços, secretárias, motoristas, carros, assessores diversos, programas de computador, viagens, diárias. São recursos que faltam nas creches, nos asilos, nos hospitais e nas escolas. Pela relevância da Economia o grupo é sério candidato ao Prêmio Gaivota da Gestão Ineficaz, na categoria Ministérios.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE
PREMIO GAIVOTA – Na Inglaterra criaram a SOCIEDADE DOS PRESIDENTES INEFICAZES. As gaivotas são cleptoparasitas, roubam o alimento das aves mergulhadoras. Elas roubam a caça das andorinhas-do-mar estas sim são aves que mergulham para conseguir capturar os peixes. No mundo das pessoas o que mais temos na direção do País, Estados e Municípios são “gaivotas” que se alimentam dos nossos recursos.