PUTIN – CONSERVADORISMO SAUDÁVEL
Recentemente, no clube Valdai em Moscou, Putin proferiu um discurso objetivo, corajoso, próprio de um grande líder mundial, para falar sobre os “progressistas” espalhados pelo mundo. Disse que a Rússia defende o “conservadorismo saudável” um conjunto de valores que tem na família a base da sociedade.
Alinhavou que a sociedade russa, nos tempos stalinistas, já havia recepcionado uma abordagem “nova” que criticava os “conservadores” proclamando o fim da família, da religião, da fé, além de premiar as delações, inclusive as familiares, que não se comportassem conforme as orientações do regime. E esta forma de pensar era, majoritariamente, recepcionada pela maioria dos “bolcheviques comunistas” que eram absolutamente intolerantes com outras opiniões que não fossem as deles.
Atualmente, acrescentou, há correntes de pensamento acadêmico, reprisando o passado, propondo uma nova linguagem e desejando acabar com o princípio biológico do homem e da mulher, subvertendo uma ordem natural, o que é inaceitável. Ao nascer uma criança não mais existe a “mãe” e sim o genitor número 1 e o genitor número 2, leite materno foi substituído por aleitamento humano, para que pessoas pouco confiantes em sua identidade sexual “não se sintam ofendidas”.
Muitos querem levar esta nova linguagem às crianças, destruindo a ideia de gênero, menino e menina, estimulando a homosexualização, a erotização infanto-juvenil, ou então mudar a ortografia inserindo linguagem imprecisa como o “x” para neutralizar palavras, como em todxs invés de “todos e todas”, meninxs para “meninos e meninas” ou então um “todes“.
Algumas ações são aterradoras, espantosas, quando se constata que pessoas se mutilam eliminando seus órgãos sexuais masculinos ou femininos para se tornarem parecidas com o que se idealizaram; grupos exibem o órgão excretor como instrumento de libertação (clicar no Google em “teatro macaquinhos”); na capital chilena fizeram uma pirâmide humana, na comemoração da vitória de Boric, (19/12/2021) todos irmanados, em uma performance sexual.
Este radicalismo está levando a ações absolutamente incompreensíveis. Já há espaços pelo mundo, inclusive no Brasil, com “banheiro universal” para receber a todos sem distinção. Um apresentador de TV, esta sendo processado porque discordou de forma enérgica (não tem uma metralhadora? teria dito) de uma deputada federal que pretende tirar a expressão “marido e mulher” da celebração do casamento no Código de Processo Civil por um registro “neutro”. Chamam a isso de “política inclusiva”.
A sociedade vai se acostumando com “cancelamentos” sucessivos. Tempos atrás o jogador de vôlei Maurício Souza foi desligado do Minas Tênis Clube, como consequência de uma campanha promovida contra ele, por discordar de capa de revista onde dois heróis masculinos se beijavam.
É tudo uma farsa. Os direitos individuais e coletivos, os direitos sociais, desde sempre foram bandeira dos liberais há mais de 233 anos (1789/2021), precisamente, 43 dias após a eclosão da Revolução, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, depois, renovados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 e, vigente, até hoje.
As minorias, infelizmente, não compreendem que ao publicitar seus atos, modo de agir, exibir seus trejeitos, podem atingir “direitos conservadores das maiorias”, originar críticas, rejeição ao modelo, que logo é interpretado como um atraso, ódio ou preconceito. Mesmo humoristas famosos confessam não poder realizar seus shows, contar suas anedotas e piadas, sob pena do imediato enquadramento e processos judicias.
De qualquer forma cabe aos “conservadores saudáveis” defender o que é fundamental, neste mundão de Deus, os valores de família, de religião, de pátria, bases de uma sociedade forte e com referências, sem medo de ser careta.
Assim como passou na antiga URSS passará por aqui, também. É uma questão de tempo.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE