QUANDO O “PROGRESSISMO” ATROPELA O VETOR POLÍTICO

Os progressistas (não o partido PP, por óbvio) se declaram não conservadores, se dizem do campo socialista (nunca entendi isso, posto que o socialismo opera com valores do século XIX), simpatizam com tudo o que rompe “as tradições e os costumes”.  

Vamos por partes: a primeira grande bandeira política e social que abraçam é sem dúvida tudo o que cabe no campo do LGBTQIA+. No meu tempo só existiam o LGBTlésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Hoje andaram adicionando outras categorias, o QUEER, por exemplo, uma teoria excêntrica que pode significar muitas coisas, não é sobre uma orientação sexual específica ou identidade de gênero, é sobre se identificar como algumas das letras da sigla, mas também fazer parte de todas elas ou seja, o sujeito atira para todas as direções. Mas tem mais, o “I” é conhecido como Intersexo, qualquer um que não se encaixa na forma binária (h/m), tem o “A” que abarca a categoria – assexual – indivíduos que não sentem atração afetiva ou sexual por ninguém. Usando um pouco a criatividade, acrescentaram um “+” que é para recepcionar alguém que não foi contemplado pelas categorias citadas.

A sociedade quando é informada de que alguém pertence a uma destas categorias se surpreende, porque tudo na natureza é binário e quando esta regra é quebrada há curiosidade sobre o evento. Neste caso, via de regra, o receptor é acusado de “atrasado”, misógino (aversão às mulheres), fascista, homofóbico. Uma simples brincadeira poderá custar uma visita à delegacia.

Outra bandeira muito em voga é “sobre o aborto”.  Ser a favor da vida é quase um crime, ser progressista é defender a morte do feto. No Brasil este assunto está pacificado pelo STF que o admite em 03 hipóteses: Essas três situações são: (1) para salvar a vida da mulher; (2) quando a gestação é resultante de um estupro ou (3) se o feto for anencefálico, mas no meio “progressista” é uma bandeira sempre presente. Ai de você ser a favor da vida.

Mas os “progressistas vão mais longe, acham que a família tradicional, mãe, pai e filhos é uma construção social superada. Bom mesmo é família com duas mães lésbicas ou dois pais gays, ou uma lésbica e um gay. Este modelo familiar é muito divulgado pelas novelas, pelas redações de uma forma geral, até porque estes espaços há muito tempo foram ocupados pela irmandade. “De grão em grão a galinha enche o papo” e chegará a hora que ser hetero será um enorme problema.

Ultimamente incorporaram a questão “racial” e do “armamento”. Crime com vítimas negras cometido por algum desatinado, como, recentemente, o crime do Carrefour, logo é atribuído ao “racismo”. Parece que de um dia para outro o Brasil virou o paraíso dos racistas. Como o crime, em tese, tem ligações com armas de fogo, combatem tenazmente, aqueles que se posicionam a favor do porte de armas.

Há um “+” nesta narrativa – todas as minorias dos mais diferentes segmentos – drogados, pessoal em situação de rua, analfabetos em geral, enfim, todos aqueles que desafortunadamente, a vida tem sido ingrata.

Todas estas teses encontram guarida no STF espécie de Departamento Jurídico dos Partidos de Oposição como, recentemente, o Governo teve que retroceder na abolição de impostos sobre armas.

Toda esta narrativa é para confirmar que o Brasil não é para amadores. Os jornais, Tvs, Redes Sociais, só se vê este debate. E o que é pior, há um grupo de políticos que se diz dono das verdades, reivindicam o monopólio de proteção a estes grupos, acham que o Governo sempre fez pouco.  São 12 partidos políticos e seus simpatizantes, todos pertencentes ao campo socialista. Atribuem aos liberais a culpa das adversidades sociais do País. (15 anos de sucessivos governos socialistas arruinaram o País)

É o que interessa, politicamente?

Claro que não. Onde está a reforma da educação, única forma das classes menos favorecidas ascenderem ao andar de cima? Onde estão as reformas do Estado para fazer uma melhor distribuição da Renda? Onde está a Reforma Tributária para dar competitividade aos nossos produtos, mais produção, mais vendas, mais empregos? Onde está o Brasil que dá certo, o agronegócio, a agroindústria, a pujança econômica do país para nos ufanar do País, elevar nossa autoestima?

O Congresso Nacional até agora só atrapalhou as boas intenções do Governo, tudo fizeram para retardar o progresso sob o argumento danoso, tóxico, de enfraquecer o Presidente evitando um segundo mandato.

Enquanto isso ficamos discutindo “LGTBIA+”, racismo, minorias, aborto entre outros menos votados. Como sempre quem paga é a população pobre do País.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE DO MDV

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