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SAQUEADORES DOS RECURSOS PÚBLICOS

• Administração Pública Federal
• 5 de novembro de 2024

Os saqueadores de recursos públicos estão presentes em todos os níveis, especialmente, nos poderes federais. Desde a década de 80, comenta-se que o Congresso abriga pelo menos 300 picaretas, muitos dos quais “liberais de fancaria”. Esses indivíduos associam-se às quadrilhas saqueadoras, nos últimos tempos lideradas pelo PT, e atacam impiedosamente os recursos que deveriam ser destinados às creches e hospitais. Nossa Justiça também é um caos. Há relatos de venda de sentenças por todo o Brasil e o STF tem emprestado a sua contribuição anulando as sentenças bilionárias da Lavajato. Já o Governo Lula tem se especializado, com 38 ministérios, a desprezar a política fiscal. Gasta-se, despudoradamente.

As iniquidades se escondem sob cada tapete levantado. Recentemente, após as eleições para Prefeito e Câmara de Vereadores, ao examinarmos os recursos envolvidos, mais devassidão: o Fundo de Campanha. Esse escândalo foi possibilitado por uma decisão do STF em 2015 (sempre ele), que considerava inconstitucional o financiamento privado. Desde então, os recursos destinados a cada campanha só aumentaram, sob bons argumentos, todos falsos. A alegação era a necessidade de “equalizar” os recursos partidários, o que só poderia ser uniformizado por meio da eliminação do financiamento privado em favor do financiamento público, que seria igual para todos. Nada mais falso, montaram a partir de então um crurioso método de cálculo – quem tem mais deputados federais, leva a maior fatia do bolo. Ficou tudo como “dantes no quartel dos Abrantes”.

No pleito de 2018, foram distribuídos R$ 1,7 bilhão do Fundo Eleitoral para as campanhas. Em 2020, esse montante subiu para R$ 2,03 bilhões, e nas eleições gerais de 2022, atingiu R$ 4,09 bilhões, divididos entre 32 partidos registrados no TSE. Para as eleições municipais de 2024, o fundo repetiu o vexame de R$ 4,9 bilhões. Os partidos PL e PT, os dois maiores beneficiários, embolsaram quase R$ 900 milhões e R$ 700 milhões, respectivamente. Somando-se a esses abusos, há mais de R$ 1 bilhão, por ano, a título de Fundo Partidário, outra vergonha nacional.

Essas ações predatórias revelam uma política de educação deplorável de nossos representantes, sejam os chamados “liberais de fancaria” ou os “socialistas de plantão”, todos unidos quando se trata de saquear os cofres da nação. O revoltante disso tudo é ver nossos “liberais” concordando financiar os socialistas, justamente, para sufocar nossas liberdades. Em nenhum lugar do mundo os socialistas foram tão apoiados e os liberais tão desprezíveis.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI
PRESIDENTE

TABELA DOS SAQUES – ano par tem Fundo de Campanha