STF – A IRA SANTA DA POPULAÇÃO

Algo de muito equivocado anda acontecendo no Brasil. Luiz Fux, Presidente do STF fez um extenso Relatório das Atividades da Instituição, referente ao ano de 2021. Foi um apanhado de fatos e eventos superficiais, todos sem importância diante da realidade nacional.

Falou que o STF foi um baluarte das defesas democráticas, manteve a resistência frente as forças poderosas que desejavam atacar a Instituição, “rechaçamos o negacionismo, valorizando a ciência e a vida”.  “Após um ano desafiador, a democracia venceu” bradou da tribuna do STF e sentenciou, “priorizamos salvar vidas e garantir a saúde dos brasileiros no segundo ano da pandemia”.

Estas bravatas oportunistas só servem para irritar os brasileiros, quem colocou a democracia de joelhos foi o STF, quem salvou vidas, apesar do STF, foi o Ministério da Saúde que soube oferecer vacinas e outros insumos, os Estados e Municípios que gerenciaram os profissionais da Saúde. Mesmo agora, em final de ano, o STF se arvorou em “anexo do MS” aprovando uma decisão esdruxula sobre o passaporte vacinal.

Esta singular visão de enxergar as decisões proferidas não encontra eco na população. É precisamente, o contrário. O STF é visto como um defensor dos criminosos, um receptor de demandas da oposição que não se conformam com a derrota de 2018 e sempre que podem perpetram contra o País desastradas decisões, de imediato tidas como “repugnantes” e rejeitadas pelo Brasil que presta.

Entre outras, por exemplo, temos a libertação do André do Rap apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo. Saiu pela porta da frente graças a habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, em setembro de 2021.

Em novembro de 2021 o meliante Fábio Dias dos Santos, de 35 anos, conhecido como Gordão do PCC foi solto pelo STJ. O ministro FUX não teve a mesma presteza em revogar a prisão, como o fez com os 04 condenados da Boite Kiss. Estes casos, mostra o descrédito, o derretimento moral, a que chegou a Justiça Brasileira. Estão mais interessados em filigranas jurídicas do que no crime cometido.

Em 08/11/2019 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi libertado pelo STF depois de passar 580 dias na prisão, condenado em primeira (vara federal de Curitiba), segunda (Justiça Federal de Porto Alegre) e terceira instância (Superior Tribunal de Justiça) há 26 anos de prisão. Esta decisão não só ofendeu a dignidade dos brasileiros como impôs um humilhante desprezo aos escalões inferiores da Justiça.

Na sequência, em março de 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou quatro processos movidos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 13ª Vara Federal de Curitiba. Foi quase uma absolvição. Mandaram o processo à Brasília sob a alegação que Curitiba não era a “instância correta” para julgá-lo. Mais uma vez não enxergaram os crimes, e sim detalhes processuais jurídicos.

Estas decisões “limparam a ficha suja” do ex presidiário como se nada existisse e abriu as portas para sua candidatura em 2022.

Lula é, reconhecidamente,  chefe de uma ORCRIM, todos os tesoureiros do PT foram presosDelúbio Soares, tesoureiro do PT entre 2000 e 2005, Paulo Ferreira, que atuou entre 2005 e 2010, João Vaccari Neto, tesoureiro do partido entre 2010 e 2014 – mas todos soltos e inocentados pelo STF. Geddel Vieira teve seu apto. fotografado cheio de malas e caixas com 51 milhões de reais, já está em casa gozando as delicias dos crimes cometidos.

Além destes “mafiosos” há outros membros da quadrilha, que atuavam por autorização do chefe – dezenas de políticos de outros partidos que dividiram o “butim Tesouro Público” para seus benefícios. Rasparam o tacho, roubaram onde podiam roubar desde os Fundos Previdenciários, passando pelas Estatais, Autarquias, Bancos, especialmente, BNDES de onde encaminharam bilhões de dólares aos países como Venezuela, Bolívia, Cuba, Angola, entre outros. Era a sofisticação internacional do crime.

Todas estas maracutaias não foram enxergadas pelo Ministro Fux e seus amigos de STF que dia a dia, buscam formas incomuns para apagar os crimes dos “companheiros”.

O País não tem a quem recorrer ou melhor, até têm e, em algum momento da história, estes crimes perpetrados contra a população, contra o País, serão reparados. Algum Poder Moderador haverá de aparecer e botar ordem nesta bagunça jurídica.

O Discurso do Presidente do STF só acirrou os ânimos ao avaliar que toda a população é formada por uma sociedade de ignorantes, cegos, insensíveis aos acontecimentos, inclusive, o Poder Moderador. Não é.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE

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