VENDILHÕES DO TEMPLO
Segundo uma passagem bíblica, Jesus, ao retornar de pregações pelos campos, se deparou com um quadro injustificável em Jerusalém – a tomada de um Templo Religioso, transformado por camelôs em comércio de ovelhas, bois, pombas e bugigangas em geral. Jesus ficou furioso, fez um chicote de cordas, e aos gritos de “Fora daqui, não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio” acabou restabelecendo a moral cristã e religiosa.
No Brasil atual os “vendilhões do templo” estão se articulando para transformar o Brasil num lupanar de corruptos. Há um “Sistema” em operação para trazer de volta os políticos desonestos que ocuparam, anteriormente, cargos públicos roubando até a crosta do tacho, e sem nenhuma desfaçatez, aparecem sorrindo no CCBB como se ninguém lembrasse das atrocidades cometidas contra o Tesouro Nacional e do seu próprio prontuário político.
O “Sistema” é denso, forte e articulado. Começa no STF com ministros que em vez de aplicar a Justiça, segundo os cânones da lei, usam e abusam de inquéritos inconstitucionais como este das “Fake News” onde o Ministro Moraes é a um só tempo, vítima, polícia, ministério público e julgador. Mandou às favas o processo acusatório. Quem cair dentro do “processo Kafcaneano” acaba não sabendo do que é acusado, os advogados tem consultas restritas, ninguém sabe ao certo como vai terminar está “geringonça”. Outro braço do “Sistema” está afeto ao TSE, espécie de “puxadinho” dos partidos de oposição, notadamente, do PT. Neste sentido o TSE foi eficiente, acabou silenciando toda a estrutura partidária do Presidente. Calaram os influenciadores digitais, os empresários apoiadores e parte da imprensa que ousou divergir do Consórcio.
Todas as ações manifestamente, ilegais, são ou foram recepcionadas pelo “Consórcio de Imprensa” composto pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha de S. Paulo e UOL que se obrigaram ao “branqueamento” dos atos, fatos e decisões da Justiça brasileira, transformando Bolsonaro e seus apoiadores em fascistas, nazistas, genocidas do povo brasileiro.
Outra corrente formadora do “sistema” se encontra dentro das Universidades Públicas, federais e Estaduais, onde em vez de prevalecer o lema da bandeira nacional “ordem e progresso” vige um processo de decomposição dos valores morais e cristãos que vão da pura e simples depredação do Patrimônio Público até alcançar a destruição da família, da religião, defendendo a libertinagem nas fronteiras do impensável. Estas ações contam com a vibrante participação da maioria dos artistas brasileiros.
Junta-se a este rol de “interesseiros progressistas” alguns oportunistas que frequentam as rodas da “high socity” financeira da Faria Lima. São conglomerados empresariais que desejam operar sem concorrência, são monopólios do mal, querem um governo que os apoie e afaste os concorrentes. Adotam o adágio “Mateus, primeiro os meus”.
Bolsonaro sempre ficou sozinho neste mundão de opositores. Casca grossa, pavio curto, sempre repeliu estes “sapos mafiosos” de sua frente. Cortou verbas que alimentavam o Consórcio, rejeitou indicações para ministérios, limitou a liberação de recursos dentro da lei. Foi uma afronta que o “Sistema” não aceitou. Deu o troco.
Ao final e cabo, Bolsonaro conta com o povo na Rua e, espera-se, as FFA. Não sendo assim, o Brasil corre o risco de ser profanado pelos “Vendilhões do Templo” e perde mais uma oportunidade de atravessar o “Rubicão”. Que Deus nos proteja.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE