SÉRGIO MORO “SEM LENÇO E SEM DOCUMENTOS”
TRAIDORES – HÁ TRAIDORES DO BEM E TRAIDORES DO MAL. TIRADENTES FOI DO BEM, MORREU POR UMA CAUSA JUSTA, JUDAS ARREPENDIDO, ENFORCOU-SE, CALABAR FOI ESQUARTEJADO E EXPOSTO EM PRAÇA PÚBLICA, NO RECIFE. SÉRGIO MORO, É UM TRAIDOR.
Uma de minhas manias é ouvir rádio, no carro ou deitado, aguardando o sono chegar, estou sempre ligado em uma emissora. Nestes dias, vindo do centro à Cachoeira, ouvi uma entrevista do Sérgio Moro, pré-candidato a Presidente, pelo PODEMOS. Suas, respostas sobre o futuro do Brasil são as mesmas de qualquer brasileiro médio, o que denota, ausência de conhecimentos, no fundo não tem proposta alguma.
Fez críticas severas ao Governo indicando que Bolsonaro “afundou” o Brasil, constatou uma inflação descontrolada, a miséria se alastrou, os empregos desapareceram, que a educação, a saúde, a segurança vão mal. É tudo o que lemos na imprensa e todo o oposicionista tem na ponta da língua. Aproveitou para “desancar o pau” no Lula e neste quesito foi bem, Lula é um condenado por roubos do Estado, incompreensível que seja candidato à reeleição.
Fossem as críticas ao Governo verdadeiras, teriam credibilidade, mas é tudo mentira, o governo caminha bem, bateu record de receitas, 1,9 trilhões, REGISTROU MAIS DE 3 MILHÕES em carteira profissional, foi convidado para ingressar na OCDE, acabou com a corrupção, concluiu obras atrasadas, levou água ao nordeste, criou o Auxilio Brasil com mínimo de R$400,00 socorrendo milhões de desempregados além de ter vacinado mais de 175 milhões de pessoas e distribuido 400 milhões de vacinas. É o País com maior densidade sanitária do mundo. Seu quadro de ministros é, seguramente, um dos melhores da história recente do Brasil.
Mesmo depois de uma hora de entrevista não foi capaz de formular um “Plano Brasil”, elencar ações que levem ao fim a pobreza do Brasil. Falou muito em conciliação, união, amor ao Brasil, se disse um liberal, mas esqueceu de combinar com os “russos”. Vamos ajuda-lo, e ver se na próxima entrevista tem coragem para mencionar pelo menos as soluções abaixo:
- Presidente que tenha vontade de mudar o Brasil e acabar com a miséria, precisa antes de tudo, entender de orçamento. A primeira constatação, é de que, os orçamentos públicos brasileiros são um primor em técnicas contábeis, mas um desastre na questão dos investimentos, logo eles, que garantem, os empregos e as oportunidades. Em média são reservados menos de 10% para a infraestrutura nos Governos Federal, Estadual e Municipal. Os países orientais, que crescem a taxas superlativas de 10, 12% aa chegam a reservar 25% ou mais de suas Receitas Correntes Líquidas para “novas” obras, ou concluir as iniciadas. Bastaria acrescentar um aditivo à lei 101/2000, lei das responsabilidades fiscais, determinando que os Governos, nos três níveis, se obrigariam a investir pelo menos 20% de suas Receitas Correntes Líquidas, em Despesas de Capital.
- A segunda medida está relacionada à Educação. O Brasil não vai avançar com um modelo de educação do século passado, concentrador de renda e gerador de privilégios. A União tem um orçamento de 100 bilhões, maioria destinada ao Ensino Superior. O universo de estudantes universitários é de 8 milhões. Destes 6 milhões pagam seus estudos em universidades privadas, 2 milhões, estudam, estacionam, comem e até dormem de graça. Sucede, então, que a filha da faxineira paga a faculdade privada, e o filho do patrão, vai de BMW à Federal ou Estadual. É preciso romper com estas iniquidades e modificar o artigo 206 da Constituição. O que deve ser universal e gratuito é o ensino fundamental e médio, com predominância das Escolas Técnicas. O dinheiro economizado iria para o ensino Básico, melhorando nossas escolas, oferecendo merenda e transporte escolar a todos, pagando melhor os professores.
- A terceira ação deveria focar numa Reforma Trabalhista que retirasse as amarras existentes na fascista CLT brasileira e da própria CF, onde as obrigações são quase inexistentes. Em muitos casos a Empresa só sabe o que contratou na hora da demissão. Fizemos, recentemente, uma pequena reforma mas muito tímida, retiramos uma “bola de ferro” atada a uma perna, é preciso retirar a outra.
- A Reforma Tributária também deveria ser mencionada, precisamente, aquela que tramita no SENADO, a PEC 110 que recepciona um IVA único e outro seletivo, simplificando os impostos no Brasil. Associada à Reforma Administrativa, daria para reduzir a carga tributária em pelo menos 6 pontos percentuais, para 30% do PIB.
- Entre outras medidas, não escaparia a um planejador a necessidade de construir uma lei que obrigasse União, Estados e Municípios a fazer um Plano Nacional de Desestatização, privatizando as empresas estatais, e oferecer concessões de serviços públicos, retirar dos ombros do Estado este Leviatã mastodôntico, caro e ineficiente.
- Finalmente, cabe destacar a Reforma Administrativa com redução drástica do Judiciário (unificação das Justiças, no âmbito federal), do Legislativo (especialmente no federal com cortes de pelo menos 1/3 do Congresso) e anexar todos os municípios que vivem às expensas dos Fundos de Participação dos Municípios.
Governar é priorizar ações e projetos. Desconfie de todos os candidatos que se apresentam dizendo que vão resolver a educação, a saúde, a segurança, a infraestrutura, mas não indicam os caminhos para a concretização.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE