GOVERNO E SOBERANIA

A view is seen from the Amazon Tall Tower Observatory (ATTO) in Sao Sebastiao do Uatuma in the middle of the Amazon forest in Amazonas state January 10, 2015. The Amazon Tall Tower Observatory is a project of Brazil's National Institute of Amazonian Research and Germany's Max Planck Institute and will be equipped with high-tech instruments and an observatory to monitor relationships between the jungle and the atmosphere from next July. According to the institutes, ATTO will gather data on heat, water, carbon gas, winds, cloud formation and weather patterns. Picture taken on January 10, 2015. REUTERS/Bruno Kelly (BRAZIL - Tags: ENVIRONMENT SCIENCE TECHNOLOGY)

DITADO POPULAR “é melhor prevenir do que remediar”

Jean Bodin no século XVI cunhou pela primeira vez o conceito de soberania referindo-se à uma “entidade abstrata” a um “poder absoluto e perpétuo de um Estado ou Nação”. Para a época, as autoridades supremas eram os reis, e a história chamou aqueles Regimes de Monarquias Absolutas.

Mais tarde no dizer de Rousseau “a soberania de uma nação é inalienável e indivisível e deve ser exercida pela vontade geral, neste caso pelo voto popular”. Nossa CF recepciona em seu artigo 14. CAPÍTULO IV, DOS DIREITOSPOLÍTICOS “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei”. Em resumo, os eleitos enfeixam na sua condição de governantes o sagrado direito de defender o seu povo das agressões ou ameaças de força armada ou não, contra a integridade do território nacional.

Nos dias atuais, o conceito de soberania evoluiu, a conquista dos territórios e do seu povo se dá não só pela agressão física ao território, poderá alcançar outra dimensão, a dos valores políticos e sociais.

Aqui é preciso informar ao leitor que há duas grandes doutrinas vigentes no mundo – o liberalismo que abraça o capitalismo e deu certo nos países desenvolvidos, e o socialismo, que, repele o livre mercado, a lei da oferta e da procura e deu errado onde se implantou.

Para melhor entendimento, o liberalismo pode ser visto sob três segmentos: liberalismo econômico (propriedade privada e mercado livre); liberalismo social (defesa da vida e direitos humanos) e liberalismo político (voto universal e democracia). Este conjunto de valores deu certo no mundo desenvolvido.

Há países socialistas que, espertamente, adotaram, parcialmente, o liberalismo econômico como na China, na Venezuela, emprestando um falso verniz liberal. No fundo, são ferozes ditaduras do Partido Único, toda a iniciativa privada opera dentro de rígidos cânones socialistas e sob “concessão” do Estado. Lá a propriedade privada é relativa.

Nossas FFA sempre foram treinadas e conscientizadas dentro da “Doutrina Liberal” toleram mas não aceitam a teoria socialista em nosso  ordenamento político. Quando ocorrem “infiltrações” (comandos de Governo sob partidos socialistas) são vistas de forma afrontosas, desprezam seus militantes, rejeitam suas formas de agir e avaliam como sendo uma das formas modernas de “conquistar o povo e seu território”. Foi assim em 1964 e presumo, agora em 2022. Vale dizer que o Movimento Cívico Militar de 64, ainda não acabou. Os cadetes de então são os generais de agora e um dos capitães, é o seu Presidente

Em resumo estamos diante de um “inimigo invisível” o Socialismo aplicado no Brasil dentro do modelo gramsciano, notadamente, em nossas universidades, há pelo menos meio século, e com mais vigor nestes últimos 30 anos. As FFA tem noção destas iniquidades, não querem isso para o Brasil Liberal que produz de forma democrática e independente.

Some-se a estas questões de soberania, o prontuário policial de Lula, com 03 condenações em diferentes instâncias da Justiça. Como o Presidente da República é o chefe Supremo das FFA, de se perguntar como um comandante “bateria continência” a quem já foi considerado Chefe de ORCRIM?  Como informar isso às suas bases, aos soldados, aos cabos e sargentos, à oficialidade? Como acreditar nesta hipótese? Como aceitar que Lula assume o Poder, justamente, para lançar nosso País para dentro do abismo socialista?

Com base nos relatos e convicções históricas, parece impossível.  

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