GESTOR PÚBLICO E AS HIENAS
Quando estudei administração ainda não existia o ramo “Administração Pública” está se consolidou mais tarde creio que década de 90 a 2000. Assim ficamos com dois grandes campos da Gestão um pertencente a iniciativa privada, outro ao ramo dos serviços públicos. Seja num ou noutro campo há vetores que são comuns – por exemplo, a escolha dos assessores/gerentes com os quais o “CEO” vai trabalhar. Todos os grãos de areia sabem que os objetivos são alcançados em razão da equipe escolhida. Não há o menor risco de dar certo se as escolhas forem equivocadas. É o que acontece com uma equipe de futebol vencedora – além de contar com os melhores é preciso um alto grau de coordenação.
Quando Bolsonaro se elegeu as especulações imediatamente recaíram sobre quais nomes seriam indicados para compor o seu ministério. Cada dia aparecia um personagem, todos de excelentes qualidades. Ao final e cabo, hoje, conta com 22 Ministros da melhor qualidade nos diferentes segmentos que compõe a Administração Pública Federal.
Qualquer área que o leitor buscar se informar lá vai encontrar um “especialista” de enormes qualidades técnicas. Pegue o Banco Central, haverá alguém melhor do que Roberto Campos? Consulte a Agricultura, haverá alguém melhor do que Tereza Cristina, e na Economia, alguém melhor do que Paulo Guedes? Sim há vários iguais, melhores acho difícil.
E quem os escolheu? Justamente, quem, humildemente, disse que não entendia de economia, não entendia de juros ou de agricultura. Reconheceu publicamente suas deficiências, contou a sua verdade, não se envergonhou disso. Resultado, afastou interferências políticas, buscou os melhores e os resultados são amplamente, positivos. Até o advento do coronavírus, no último trimestre a economia “voava” aos 2% cuja previsão para 2020 era em torno de 3 a 3,5%. Infelizmente sobreveio a crise, o mundo todo engatou uma ré, que em alguns casos poderá chegar a menos 15%.
No Brasil o corona fez enormes estragos – o desemprego que rondava a casa dos 12 milhões atingiu números catastróficos, estima-se que chegaremos a 20 milhões. São nestes momentos cruciais que o CEO/PRESIDENTE contando com boa equipe poderá superar as barreiras das paralizações e com boas políticas econômicas levar o Brasil a um porto seguro.
Bolsonaro politicamente, se encontra no meio de uma savana atacado por hienas por todos os lados, mas seu exército de salvação a começar por seus ministros é forte, unido e grande. As redes sociais o apoiam com impressionantes 60 milhões de apoiadores. Sérgio Moro se transformou em cinzas 1 hora após o Presidente ter levado a verdade à TV. Parece que os ensinamentos bíblicos (João 8:32 – e conhecereis a verdade e ela vos libertará), funciona.
Com tantas hienas mordendo seu calcanhar só um grupo extremamente coeso e ciente dos seus compromissos seria capaz de avançar com tantos ganhos à população mesmo em tempos de crise. Por isso mesmo, o Presidente, para desespero da alcateia, está sendo um excelente professor de Administração – está mostrando como opera a linha de autoridade e responsabilidade de uma organização, pilar do sucesso de qualquer gestor empresarial ou público. Menos mal, quem ganha é o Brasil.