HIDRA DA POLITICA BRASILEIRA

Muitos devem lembrar das aulas sobre a civilização helênica, das histórias dos monstros, dos deuses e das demais divindades, sempre muito severas com os erros humanos. Um desses monstros era a Hidra de Lerna com seu corpo de dragão e cabeças de serpentes. A Hidra era venenosa, matava os homens com seu hálito e quando se cortava uma cabeça, cresciam duas em seu lugar.

Na política brasileira nasceu recentemente, um desses bichos, vem crescendo e seu hálito e cheiro atingiram várias segmentos da política nacional e quer materializar-se no impeachment do Presidente Bolsonaro.

Uma dessas “ cabeça de serpente” é o Presidente FHC cuja tradição socialista vem de longa data. Pertence a escola socialista light, defende o  fabianismo movimento nascido no fim do século XIX, encabeçado pela Sociedade Fabiana. Como ex-presidente goza de prestigio dentro do movimento e suas recomendações são abraçadas com muito zelo pelos seguidores. Deseja ardentemente, que o Presidente Bolsonaro seja afastado do poder e não mede palavras para alcançar o seu intento. “É hora de falar. Presidente está cavando sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil”, escreveu o tucano em 24 de abril deste ano.

Outra “cabeça de serpente” esta localizada no STF e se apresenta como um ramalhete de víboras ativistas do Direito e não propriamente, interpretadoras e aplicadoras das leis. Em vários momentos têm rasgado a veda da Deusa da Justiça, jogado a balança no lixo, esgrimindo apenas a espada sectária do protagonismo político. Por ter ramificações em todo o País, operadores da Justiça, MP e juízes de primeira instância tem deferido sentenças equivocadas contra o Presidente da República mas nada comparável ao que o Ministro Alexandre Moraes fez expedindo uma liminar proibindo a nomeação do Chefe da PF. Desde que assumiu foram  contestadas diversas ações, desde a FUNAI, passando pelo Meio Ambiente, desidratação de várias MP. Há mais processos abertos no STF responsabilizando Bolsonaro pelos mais diversos motivos, todos iníquos na origem, mas recepcionados pela Suprema Corte. Correndo por fora com alto grau de fustigação esta a OAB.

Outra fonte de agressões ao Presidente com o intuito de desmoralizá-lo parte do Congresso Nacional, uma cabeça localizada na Presidência da Câmara e outra na Presidência do Senado em esforço coordenado com grupelhos de deputados que desejam implantar o “Parlamentarismo Branco” uma jabuticaba brasileira bem recepcionada em largas camadas dos “picaretas congressuais”. Nestes ambientes segue firme uma CPI que deseja enquadrar não só o Presidente, mas toda a família, sob o argumento da criação de um “Gabinete do Ódio” cuja presidência pertence ao PSB e os demais membros todos opositores do Presidente.

A HIDRA também tem ramificações pelos Executivos Estaduais com várias cabeças viborinas espalhadas pelo País com destaque para o Rio de Janeiro e São Paulo cujos governadores eleitos na esteira do Presidente, se mostraram ingratos e mal-agradecidos e, triunfantes, partiram para a oposição agressiva.

Cabe destacar que há várias cabeças formadas pelos partidos de oposição, todos socialistas, e, muitos, liberais de fancaria oportunistas aguardando a abertura do cofre. Nesta seara cabe também personalidades que arruinaram o País como o ex presidente Lula, Dilma, Marina, Ciro, todos irmanados na derrubada do Governo.

Vale ressaltar que esta HIDRA de oposição está interligada, trocam informações no WhatsApp, conspiram abertamente, contra o Governo, dispõe de largas camadas da Imprensa, sobretudo da Rede Globo que invariavelmente, em seus noticiários dá mostras diárias do interesse em afastar o Presidente.

Será tempo perdido. Enquanto a HIDRA é identificada com Governos anteriores cujo apoio popular vinha de tubaínas e mortadelas, os apoiadores de Bolsonaro operam com “ a alma”, envolvendo valores como pátria, família, religião, liberdade, igualdade, respeito, educação e justiça. Como disse um simpatizante “quanto mais a massa apanha mais o bolo cresce”.

Há um temor generalizado e procedente de que a continuar as manobras da HIDRA Bolsonaro deverá sacar algumas armas ainda desconhecidas da democracia brasileira – o artigo 142 da Constituição Federal. Afinal quando há afrontas ao Estado democrático de direito por um ou mais Poderes constituídos cabe ao chefe da Nação utilizar dos instrumentos disponibilizados pela CF e restabelecer o equilíbrio de independência e harmonia pregados por Montesquieu. Por ora andamos no limite da paciência bolsonarista, resta saber até quando.

DILVO VICENTE TIRLONI

PRESIDENTE DO MDV

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