FLORIPA DOS MEUS SONHOS
Em 2021 assume o novo Governo, GEAN/TOPÁZIO, eleitos logo no primeiro turno com 126.144 (53,46%) dos votos. Foi uma expressa manifestação de reconhecimento da primeira gestão (2017/20) transformando a cidade num canteiro de obras novas e a recuperação e conclusão de tantas outras.
Com o estoque de credibilidade que tem, poderia imprimir novas ações que transformassem a capital na melhor cidade de SC quer nas belezas naturais, mas, sobretudo, dar um “up” e leva-la a ser também o maior centro receptor de investimentos, gerando muita renda, impostos e empregos.
Afinal quais os principais problemas de Floripa? Um observador atento levantaria 04 proposições básicas: emprego, mobilidade, saneamento e habitação. Vale observar que nem moradores, nem turistas gostam de cidades inseguras e sujas. Antes, porém, é preciso examinar a gestão pública.
Atualmente, fora os financiamentos que a cidade contrata, destinamos míseros 7% do Orçamento para “despesas de capital”, para investimentos. É muito pouco. A Secretaria da Fazenda pode recomendar algo mais consistente, até atingir patamar próximo a 20/25% das receitas não carimbadas.
A partir deste ponto começamos a arrumar dinheiro para novos investimentos sempre em parceria com a iniciativa privada.
O primeiro grande projeto deveria focar num novo PAÇO MUNICIPAL, algo grandioso, inovador que recepcionasse não só espaços administrativos, mas museus, salas de exposição, teatro, cinema, centro comercial, alameda dos operadores da Justiça, e, sobretudo, de fácil acesso à população, com um centro integrado de transportes, marítimo, terrestre, teleférico, além dos alternativos. Desde que o projeto seja bem construído, haverá investidores pelo mundo todo prontos a erguer o melhor e mais moderno centro administrativo do mundo.
Há mais projetos para os investidores. Na área do Saneamento Básico, podemos privatizar os serviços de água e esgoto e do lixo. Hoje pagamos a água mais cara do Brasil e o lixo mais caro do mundo. Não podemos seguir por estes caminhos que afrontam o contribuinte.
As favelas são outra chaga da cidade. Podemos dar um exemplo ao Brasil adotando o que chamaria de DEMOLIÇÃO CRIATIVA, onde vivem 100 famílias podem viver 500, podemos verticalizar os espaços conflagrados, sobrando espaços para creches, quadras esportivas, arruamentos. Mas estes investimentos não podem ficar só sob a responsabilidade municipal, é preciso usar a criatividade e construir caminhos para gerar receitas de forma permanente, através do setor privado. Há várias alternativas neste sentido, e o MDV pretende levar sugestões aos novos dirigentes.
DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE DO MDV