A UFSC É DELES

O território independente das Universidades Brasileiras é um mundo à parte. Você pode não acreditar, mas são nada menos do que 147 unidades entre Fundações, Institutos, Hospitais e Universidades. Além destas unidades comparecem, ainda, Colégio Pedro II, Instituto Nacional de Surdos, Instituto Anízio Teixeira e a Fundação de aperfeiçoamento de Nível Superior. O custo com estas estruturas, em 2023 está previsto em R$158.963.838.553 (mais de 158 bilhões). A UFSC comparece com nada menos do que R$ 1.685.778.768 (1,6 bilhão) metade do Orçamento de Floripa, 3,7 bilhões.

Em regra, as unidades citadas, são todas células do Partido Comunista Brasileiro. Dentro dos limites destes territórios opera uma singular soberania onde FFA, PF, PM e PC são impedidas de atuar sob qualquer pretexto, ainda que haja delitos graves. Para que a PF chegue ao local do crime são exigidas autorizações superiores, negociações mesmo diante de um mandado judicial, cujo instrumento, diga-se, é muito raro de ser expedido.

Neste mundão onde imperam a desordem, indisciplina e a frouxidão acadêmica, notadamente, nestes últimos anos, sob o pretexto de que o MEC cortou verbas para a Educação e o COVID deu passaporte para ausência escolar, há constatações de má conservação por onde quer que se ande no campus da UFSC. Seu lado externo é tomado pelo mato e no seu interior grassam as pichações com chamada de ordem a vários interesses. “Vaza Nazi senão te pegamos”, “Quilombo território Negro” “Ser vadia é ser Livre” “Tesão e Revolução” “Aborto livre” entre outros. Há locais abandonados onde os apreciadores da maconha e outras substâncias se reúnem para “o deleite do pirado”.

A UFSC foi criada nos idos da década de 1960, tem mais de 60 anos, e nunca se soube de ter levantado um PRÊMIO NOBEL em qualquer área. Alardeiam maravilhas nas Engenharias mas vivem do passado do tempo de Caspar Stemmer (1976/80) quando de fato este brilhante engenheiro estabeleceu vínculos com a indústria catarinense.  Mas, ausência de prêmios importantes não é privilégio da UFSC, nenhuma Universidade pública ou privada, ganharam o NOBEL, coisa que Argentina, México, Chile, entre outros, já o fizeram.

Qual a razão destas deformidades?

É a ideologia socialista que reina absoluta nas questões administrativas. A ciência da Administração informa que há dois vetores importantes na gestão: a “Autoridade Superior” que expede as ordens e a linha de comando ou de responsabilidade que as recebe cujos resultados, são avaliados mediante processos confiáveis. Na UFSC o reitor é uma marionete na mão do Conselho Universitário órgão deliberativo e recursal máximo da Universidade, com pelo menos 130 conselheiros entre titulares e suplentes. É um modelo socialista, onde todos mandam e todos fazem de conta que a UFSC vai bem. Ninguém fiscaliza, pratica-se a negligência com desenvoltura, as avaliações acadêmicas, administrativas e operacionais, inexistem. Por lá, uma auditoria independente, reprovaria a maioria das ações praticadas.  Neste modelo ninguém é responsabilizado, entra ano e sai ano, tudo continua como dantes no “quartel dos Abrantes”.

Nesta última semana, (09 a 15/07) alguns corajosos membros do MBL, foram agredidos dentro do campus tentando mostrar estas iniquidades. Deu BO e pelo menos um dos militantes foi parar no hospital vítima de uma emboscada realizada por um “comando comunista”. Foi desta forma que o mundo escuro da UFSC veio à tona. Infelizmente, com o governo atual que patrocina estas imprudências, presumo, pouco vamos avançar. As famílias, agora, tomaram conhecimento onde estão mandando seus filhos.

Registro, finalmente, que o Modelo Universitário Brasileiro é da década de 1970, envelheceu, está, totalmente, superado. É preciso transformar o MEC em Agência Reguladora e inserir as PPP (Parcerias Público Privadas) dentro das Universidades.

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ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE

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