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ARVORE GENEALOGICA DO MAL

• Política
• 3 de dezembro de 2019

Em 1917 Lenin e seus asseclas comandaram a tomada de poder da Monarquia de Nicolau II e em seguida massacraram a família Romanov em cena deprimente na região de Ecaterimburgo. Estabeleceram regras duríssimas ao povo russo, tomaram as propriedades na força, sempre com muita violência, assassinaram milhões e impuseram uma violenta ditadura que durou até 1989.

Por volta de 1920 tem origem na Alemanha o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista, defendendo o nacional-socialismo, não obstante, odiassem seus companheiros russos. Durou até 1945 quando foi extinto mas provocou um dos maiores desastres humanitários de que se tem notícia. Hitler que foi eleito por este partido impôs ao povo alemão um governo único, ditatorial.

Em 1921 surge na Itália o Partido Fascista cujo idealizador Benito Mussolini defendia um Estado forte, mas querendo ser diferente dos nazistas e dos socialistas russos, criou o “cooperativismo” uma forma de ser comunista sem usar a doutrina de Marx. Igualmente como seus “coirmãos” implantou a idolatria ao Governante e implantou violenta ditadura.

Vale lembrar que nesta época toda a intelectualidade europeia odiava o capitalismo posto que este fora eleito como o “mal do mundo” e deveria ser extirpado do contexto econômico. Não se conheciam ainda as leis trabalhistas, não havia limites de horários aos trabalhadores, e nestas circunstâncias, os abusos do “burguês” sobre o operário era intenso. Cada partido “socialista” prometia o paraíso em pouco tempo, bastava se abraçar as teorias marxistas, leninistas/stalinistas. Anunciava-se ufanisticamente, que a Rússia havia superado as mazelas do capitalismo e ingressado numa era de prosperidade e respeito aos trabalhadores. Todos eram iguais, todos dispunham dos mesmos bens materiais. Como não havia Redes Sociais e imperava a propaganda de Estado estas inverdades se propagavam por todos os cantos da Europa.

Num quadro como este floresciam a toda hora partidos e movimentos de apoios aos trabalhadores, defensores de suas aspirações, as ideias de Marx eram tidas e havidas como proféticas, desde sempre, absolutamente, verdadeiras. Ser “burguês” ou um “aristocrata” até meados de 1945, em toda a Europa, era quase ser um malfeitor, um inimigo da sociedade, um delinquente social.   

O surgimento dos três movimentos citados – socialismo, nazismo e fascismo – tem origem, na mesma arvore política – defesa de um Estado forte em defesa dos trabalhadores. Por isso que muitos professores não encontram grandes diferenças nos postulados dos 3 partidos senão métodos diferentes de gestão.

Vale ressaltar que todos mandaram às favas a democracia, os direitos individuais, a propriedade privada e o próprio mercado. Os nazistas controlavam com mão de ferro toda a indústria, não cabia mais o mercado decidir o que produzir, quem determinava era o poder central. Mussolini criou as “cooperativas” e estas deveriam produzir o que o “Dulce” mandava. Já na Rússia, levaram ao extremo estas ideias e simplesmente confiscaram as propriedades e instituíram o “Planejamento Central”, o mercado substituído por meia dúzia de burocratas dizendo o que a sociedade deveria consumir.

Cabe enfatizar que os mercados em atividades têm a salutar virtude de “aparar” conflitos, a oferta e a demanda de produtos tende a se equilibrar, com base nos preços, as mercadorias são buscadas nos mais recônditos lugares da terra. Todavia quando estas forças do mercado se ausentam ou são tomados pelos burocratas, entra em cena a força bruta. Os “03 socialismos” em vez de fazer aumentar a oferta de produtos fez justamente o contrário, começaram a faltar bens de consumo. Estes muros invisíveis ergueram barreiras intransponíveis, ou seja, o mercado não conseguia produzir comida para todos, era preciso avançar sobre outros territórios para atender necessidades de cada “povo”. A guerra foi inevitável.

Por sorte o liberalismo triunfou, a democracia se mostrou a única forma de vencer a brutalidade. Já em 1945 o nazismo e o fascismo não mais existiam, mas o socialismo na Rússia só veio a terminar em 1989. Foram 70 anos de sofrimento e milhões de vidas ceifadas.    

O incrível desta narrativa é que com todas as evidências dos malfeitos produzidos pelo socialismo tão nefasto quanto o nazismo e o fascismo,  ainda tenhamos admiradores deste  regime. No Brasil temos pelo menos 12 partidos que defendem está ideologia.

DILVO VICENTE TIRLONI

PRESIDENTE DO MDV