Educação Brasileira Revolução do Modelo

SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO,

Parabéns pela sua nomeação. Todo brasileiro vinculado ou que goste da Educação se sentiria honrado em ser escolhido Ministro. Seguem abaixo algumas sugestões que presumo serem necessárias para resgatar nossas crianças da noite escura destes últimos 20 anos. Enquanto vários países da equivalência do Brasil prosperaram nos objetivos da universalidade e qualidade do ensino básico, nós, feito crina de cavalo, crescemos pra baixo. Esperamos que vossa Excelência nos dê um horizonte, um norte, um prazo para ver todas nossas crianças na escola.

Diagnóstico

A questão orçamentária – Estão previstos este ano de 2019, 122 bilhões, dos quais 80% serão direcionados para o ensino superior ou seus braços administrativos. Estes recursos serão consumidos por 2 milhões de alunos, em unidades federais, via de regra, antros do marxismo cultural, cuja qualidade do ensino é colocada à prova. Estacionam, “estudam”, comem e até dormem de graça.
No ensino privado superior são 6 milhões que pagam suas mensalidades ou então estão pendurados no FIES. É uma brutal injustiça, todos deveriam ser iguais perante a lei.
SC é um Estado que sempre primou pela educação. Mesmo assim há enormes deficiências oriundas da ausência de recursos. Poderíamos muito mais, se o orçamento federal fosse adequadamente, utilizado. Fico imaginando as escolas de taipa do Nordeste, as imundas escolas sobre palafitas na Amazônia, a ausência de saneamento, escolas de chão batido no Mato Grosso, o desprezo, enfim, que se verifica por todo o Brasil
Soluções

A primeira condição é transformar o MEC em Agência Reguladora da Educação. Ninguém estuda em Brasília, estuda-se nos municípios.
Transformar todas as unidades Federais, em autarquias estaduais, e cada qual iria se adequar às suas necessidades, permanecendo abertos os cursos do real interesse do Estado. A transição para o novo modelo poderia ser estipulada mediante uma redução de 10% ao ano do orçamento atual até sua completa extinção. Estas novas unidades poderiam estabelecer PPPs de tal sorte que após estes 10 anos, não mais haveria ensino superior gratuito.
Todos os recursos economizados seriam transferidos para as Secretarias Estaduais mediante algum critério de rateio.
Os recursos disponíveis aos Estado deveriam implantar um programa de investimentos em boas instalações E PROFESSORES (a escola deveria ser o melhor imóvel da região), intensificar os treinamentos e convocar os melhores profissionais em português, matemática, química, física e biologia para serem mestres do secundário e inundar o País de escolas técnicas. Em 50 anos seremos uma Singapura.
Caso Vossa Excelência queira mais informações nos colocamos à disposição. Forte abraço e o desejo de êxito na sua nova empreitada.

Atenciosamente

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