FASCISMO X NAZISMO X SOCIALISMO

Qual destas doutrinas é a pior?

Vale destacar que o fascismo e o nazismo foram extintos em 1945 enquanto que o socialismo se fortaleceu, exportou sua falsa doutrina para países como a China, Coréia do Norte, Cuba, Venezuela, entre outros.

Cabe igualmente destacar que entre 1922/1989, com a derrocada do muro de Berlim marco tido como o final da URSS, o socialismo caminhava triunfante como o maior desestabilizador dos países em todos os continentes. Milagrosamente, o Brasil escapou deste flagelo, mas em diversos momentos “dançamos” à beira do precipício (1964).

Entre 1900 a 1945 toda a Europa ocidental era frontalmente contra o capitalismo, as Universidades, Institutos de Pesquisa, os sindicatos, os trabalhadores criticavam o capitalismo como uma obra “do diabo”, que oprimia os trabalhadores.  A alternativa residia na bem elaborada ainda que mentirosa, teoria marxista, sobretudo porque, fruto da enganosa propaganda stalinista, dizia que os russos tinham finalmente, encontrado o “paraíso”.  

Com a URSS apoiando os movimentos “nacionais de libertação” – Cuba, Camboja, China – as guerrilhas e guerras civis tomaram proporções gigantescas. No Camboja, ex-Kmer Vermelho, Pal Pot dizimou 25% dos 8 milhões de habitantes, na China, estima-se que entre assassinatos e mortos de fome, Mao tenha devastado 70 milhões. Em Cuba foram milhares ao Paredon e metade da população da Ilha fugiu para Miami. Na URSS entre 1929 a 1953 foram aniquilados 60 milhões.

Afinal porque um sistema tão desolador, assassino, persiste até nossos dias enquanto nazismo e fascismo desapareceram a mais de 75 anos atrás? De pronto não há uma resposta plausível, todas as defesas da doutrina são falsas.

Infelizmente, como na velha Europa do século passado muitos continuam achando que o “liberalismo/capitalismo” é o mal das sociedades. Os exemplos deploráveis do socialismo não serviram para nada.

Os pilares em que se sustenta o liberalismo vem de longa data, da Revolução Francesa, construídos pelos iluministas do século XVIII e persistem atualizadíssimos até nossos dias.

São eles:

  • A Vida, justamente porque à época o rei dispunha da força “divina” de mandar para a guilhotina seus adversários, opositores e quem ele julgasse que estariam atrapalhando o reino. A ira do povo contra este poder se deu com a queda da Bastilha;
  • Defesa dos direitos individuais e coletivos, posto que o rei podia tudo, prender sem justa causa, avançar sobre as lavouras, confiscar bens, proibir o comércio, obrigar à uma religião;
  • Defesa da propriedade privada, o rei confiscava até 80% da produção agrícola, as terras pertenciam ao reino não às pessoas;
  • Defesa do livre comércio, as cidades cresciam, o comércio avançava, mas os fiscais reais confiscavam os bens numa perseguição sem tréguas aos produtores urbanos de artes, bens e serviços;
  • Defesa da Democracia, os iluministas construíram o projeto da “Republica” com três poderes independentes – executivo, legislativo e judiciário –  e era tamanha a influência real que nos primeiros movimentos da Revolução o rei comparecia como o Poder Executivo. Depois Luiz XVI e sua Maria Antonieta foram guilhotinados.

Com o tempo estes pilares foram solidificados com a Primeira Declaração Universal dos Direitos do Cidadão já em outubro de 1789 e depois referendada pela ONU em 1948. Qualquer estudante de História logo percebe que estes pilares são a antítese do marxismo, do socialismo.

Difícil saber porque justamente dentro da academia prosperam até hoje, a defesa intransigente da ditadura e menosprezo aos direitos humanos.

DILVO VICENTE TIRLONI

PRESIDENTE DO MDV

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