RIQUEZA DA CIDADE VERTICALIDADE

“A verticalidade deixa a cidade forte, geradora de bens e serviços, sobretudo, renda, oportunidades e emprego; a pobreza é a sua ruina, é a ausência dos investimentos”

Como muitos já sabem Floripa vai abrigar até 2040 1 milhão de habitantes com ou sem planejamento urbano. Serão pelo menos mais 400 mil pessoas que precisam de 100 mil novas residências, escolas, hospitais, delegacias, e muita infraestrutura.

Como abrigar tantas pessoas se não há espaço para todos? Gritam os pessimistas, via de regra, ignorantes sinceros, mas maioria pertencente às forças do atraso, socialistas juramentados.

Vamos lembrar que Singapura, uma ilha, com idêntico território (700 km2) comporta 5 milhões de pessoas, preserva 60% do seu meio ambiente, não tem uma gota de esgoto, sua mobilidade urbana é excelente, seu povo é rico (80 mil dólares per capita ano) e feliz. Agora estão aterrando parte do mar para recepcionar mais 5 milhões.

Floripa com 500 mil habitantes acha que a Ilha vai afundar.  Seu Plano Diretor limita edificações a dois pisos com a agravante de proibir áticos e pilotis na maioria de nossos distritos. São limitações que nos colocam no subdesenvolvimento urbano.

Os “sábios” socialistas que se envelopam em “lideres comunitários” alegam que mais edificações vão contribuir para mais engarrafamentos do trânsito e mais poluição ambiental posto a inexistência de projetos de saneamento básico.

São afirmações falsas, postiças, inoportunas. Basta ver o Centro de Floripa e Continente, o Estreito, principalmente. Estão apinhados de prédios de 12 ou mais andares e onde está o engarrafamento? Quem mora no Centro não se queixa de “imobilidade”, tampouco, saneamento. A imobilidade se dá pela incúria administrativa da Prefeitura que não abriga o Transporte Marítimo, os teleféricos e melhoras no transporte urbano.

Já no saneamento, temos um Plano Municipal de Saneamento cujos investimentos somam 1,5 bilhão, mas a CASAN não tem esse dinheiro. Floripa gera 30% (da Região metropolitana são 45%) das Receitas, levamos a CASAN nas costas, mas, pela ausência de investimentos nossos rios, lagoas e praias andam poluídas e vale ressaltar,  não é de hoje.

O Plano Diretor deveria ser melhorado, deveria abandonar os princípios da “Carta de Atenas” que prega um “super-fatiamento” (conhecido como microzoneamento) do território, e admitir a verticalidade em todos os distritos da cidade com 12 ou mais andares. Rubens Pecci brilhante arquiteto argentino nos ensinou que a cidade, especialmente, a Ilha, em razão da sua topografia acidentada deveria optar pela verticalidade,  a atmosfera não é poluente.  E onde não há sistema de esgotamento, aplica-se o artigo 223 do Código de Obras, e fica resolvido o problema.

Espera-se que a Câmara de Vereadores e o Conselho da Cidade reforme o “frankstein jurídico” que as forças do atraso conceberam e liberte a cidade das amarras do subdesenvolvimento urbano.

Dubai, Singapura, Hong Kong, há 50 anos atrás eram países pobres, renda inferior ao Brasil. Foram libertados das amarras que os conduziam à miséria, hoje, sobranceiros, exibem seu exemplo ao mundo com arranha-céus de 50 a 150 andares, são investimentos que geram riquezas. Aqui ao nosso lado, Camboriu e Itapema estão exibindo uma pujança nunca vista, com prédios de 50 ou mais andares. É geração de renda, impostos  e sobretudo, empregos. Floripa não deveria ficar fora deste “banquete” do crescimento econômico.

Pense nisso.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE

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