VISÃO 2050 – FUTURO DA REGIÃO METROPOLITANA

Sob o sugestivo título “São José 2050 anos”, o jornal ND publicou um encarte detalhado, oferecendo previsões para a cidade de São José nos próximos anos. Acompanhado de um seminário realizado em 18 de março, com a participação de diversas personalidades especializadas, o objetivo foi esboçar uma visão para a cidade meio século à frente.

O material publicado é detalhado e abrangente, cobrindo tópicos importantes como densidade habitacional, verticalização, educação, saúde, segurança e infraestrutura. No entanto, há uma lacuna perceptível: trata São José como uma entidade isolada, sem considerar sua integração à Região Metropolitana de Florianópolis, composta por 09 municípios e uma população total de cerca de 1,1 milhão de pessoas. Esta região experimenta um crescimento acelerado, com pelo menos 05 cidades já em processo de conurbação, um fenômeno que caracteriza a fusão de áreas urbanas adjacentes.

No Brasil, a microrregião é definida, conforme a Constituição de 1988, como um agrupamento de municípios limítrofes, visando a integração e o planejamento de funções públicas de interesse comum. Da mesma forma, a “Região Metropolitana” (é uma subdivisão da Microrregião) é estabelecida para promover a organização e a execução dessas funções, conforme indicado pelo Código das Metrópoles. Este reconhece a importância da governança INTER FEDERATIVA nas áreas metropolitanas, especialmente no que se refere a infraestrutura e serviços públicos.

Especificamente, em relação à Região Metropolitana de Florianópolis, há urgências como saneamento básico e transporte. Recursos da iniciativa privada, estimados entre seis e sete bilhões, poderiam resolver as questões de saneamento. Além disso, a inserção de novas modalidades de transporte, como teleféricos e transporte marítimo, é fundamental.

Quanto à visão futura para a metrópole, a prioridade deve ser a proteção de recursos naturais como fontes hídricas, rios, manguezais, dunas e encostas. Tais medidas são vitais não apenas para a preservação ambiental, mas também para a qualidade de vida dos moradores. Por fim, deve-se valorizar a liberdade criativa dos empreendedores, permitindo que contribuam significativamente para o desenvolvimento sustentável e inovador da região. Nossos Planos Diretores ainda que com boas intenções são estorvos administrativos que limitam a Renda e os Empregos. São peças burocráticas incompreensíveis, proibitivas, formatadas sob o viés radical de ambientalistas e com o beneplácito dos funcionários de plantão. Enquanto CINGAPURA, DUBAI, CAMBORIU, ITAPEMA, crescem e esbanjam riquezas, em Floripa, pelo menos, a verticalidade é rejeitada.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE,

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