A quarta imprecação é o “assistencialismo” também conhecido como populismo cujos fundamentos recomendam que cabe ao Estado dar proteção universal, por tempo indeterminado e de forma gratuita a todas as pessoas que se julguem pobres, cujas ações se consubstanciam em um feixe de programas que abrangem a alimentação (bolsa família), habitação (minha casa minha vida), bolsa pescador, saúde universal com distribuição de remédios, bolsas para presos, previdência para quem não pagou, entre outras.

O Estado do bem-estar social (welfare state) foi levado às últimas consequências, mas sem recursos. Nem a região da Escandinávia seria tão generosa. Não devemos esquecer que a classe dominante também age maliciosamente reivindicando algo esdruxulo como uma “bolsa ditadura” sob a proteção de uma “Comissão da Verdade” cujos valores ascendem a bilhões.

O Estado emite sinais de que não é preciso trabalhar, acostuma camadas da população a irem às ruas em ações violentas na busca de seus interesses, cuja visibilidade são as invasões urbanas e rurais, ocupações irregulares, loteamentos clandestinos afrontando toda a legislação brasileira.

As formas de assistencialismo no Brasil precisam ser revistas, a melhor forma de apoio é o emprego e este nasce precisamente dos investimentos. Todavia, aplicamos bilhões em assistencialismo, não criamos poupanças justamente, a parte que sustenta os investimentos. Preferimos dar o peixe a ensinar a pescar.

Vale dizer que em 2019 num rasgo de rara felicidade do Congresso Nacional fez aprovar a Reforma Previdenciária do Governo. Mesmo “desidradata” vai produzir os objetivos traçados pelo Governo que é em pouco menos de 5 anos eliminar o déficit crescente das contas públicas cuja principal rubrica é justamente a Previdência, a pública e a privada.