O “nacionalismo tupiniquim” é uma doutrina econômica que transita com muita desenvoltura em certos segmentos da vida brasileira especialmente, nos “capitalistas de fancaria”, que buscam proteção no Estado impedindo a boa concorrência e a instalação de empresa estrangeira no Brasil.

Praticamos o anti-capitalismo. São criadas inúmeras dificuldades, entre outras a taxa de  “nacionalização ”, restrições à participação acionária, impedimento de licitações, etc. O protecionismo corre solto também nas importações.

Nos últimos 15 anos, embora a praga venha desde a década de 1950 com as recomendações da CEPAL, tem operado de forma avassaladora em conluios entre empreiteiras e governo. No Brasil as taxas de importações variam entre 20 a 35% dependendo do tipo de produto enquanto o mundo  desenvolvido, as tarifas se situam em torno de 4%.

Isto não é capitalismo, é rigorosamente, o contrário, é um convescote de amigos.  A adoção deste conceito tem feito do Brasil uma das economias mais fechadas do mundo e fez prosperar o “socialismo de resultados”, onde ONGs picaretas, Movimentos Organizados dos “sem tudo”, compadrio nas licitações, levou o País ao abismo. Cabe destacar que o pensamento político de nossos liberais é uma tragédia.

Roberto Campos um dos maiores economistas do Brasil dizia que muitos de nossos empresários são libertários em política mas quando se passa ao campo econômico e social as atitudes mudam, viram intervencionistas, sob várias vertentes – os nacionalistas (caso por exemplo da defesa da Petrobrás), os protecionistas (proteger a indústria nacional do capital estrangeiro), os assistencialistas (distribuir o que não se tem) e os corporativistas (jamais contrariar interesses de corporações incrustadas no serviço público). O Brasil precisa um choque de capitalismo/liberalismo.