FLORIPA AIRPORT VENTOS LIBERAIS SUIÇOS

A Suíça nos legou a qualidade dos seus relógios e uma cultura de pontualidade excepcional. Para se ter uma ideia, o atraso de meio minuto do trem na estação, é motivo de constrangimento dos responsáveis.

Além do mais os seus quase 9 milhões de habitantes são ricos, tem uma renda média de 80 mil dólares por ano, operam dentro de uma república democrática, e, para espanto de muitos, o país montanhoso de picos elevados, conserva 66% do seu território, coberto de florestas, montanhas e lagos.

Dos três setores que compõem a atividade econômica suíça, o terciário é o mais importante no qual se incluem a banca, as seguradoras e o turismo. Sobressaem, também, a indústria química e farmacêutica e a indústria de máquinas e equipamentos. Em razão destas atividades operam por lá muitos Fundos de Investimentos, e foi um deles que arrematou o vetusto aeroporto Hercílio Luz e o transformou num moderno centro de serviços.

O velho aeroporto sempre foi administrado pela INFRAERO um dinossauro sob gestão federal. Não passava de um “puxadinho aéreo” até que, finalmente, no início de janeiro de 2018 passou para as mãos da Floripa Airport, subsidiária da Zurich Airport, empresa responsável pela gestão do Aeroporto de Zurique cuja concessão se estende por 30 anos.  

De imediato, e em tempo recorde, foi construído um novo terminal de passageiros com capacidade para 8 milhões de usuários, inaugurado em 1/10/2019. No seu entorno, um moderno sistema viário, com avenidas modernas, projeto de iluminação, atendendo os requisitos do Código de Proteção Ambiental, especialmente, a fauna local com “tuneis de passagens” de um lado ao outro. Desde então, não para de colecionar troféus com um dos melhores aeroportos brasileiros.

Amplo, arejado, dispões de grandes espaços para descanso e compras, tudo dentro de quantidade e qualidade adequadas além de enormes estacionamentos. Tudo lá opera dentro da cultura da pontualidade. Os números impressionam, em setembro de 2021, 108.801 pessoas embarcaram e 112.708, desembarcaram dos aviões, num total de 221.509 passageiros, média diária de 7,3 mil passageiros.

A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) divulgou recentemente, que o Aeroporto Internacional de Florianópolis foi eleito o melhor do Brasil, com nota 4,72, entre os 20 maiores aeroportos de todo o país. Curitiba ficou com o segundo lugar (4,68) e Confins, o terceiro (4,45). A pesquisa envolveu temas como limpeza geral, processo de inspeção de segurança, bem como conforto da sala de embarque e conforto acústico. 

Qual a conclusão final deste inovador empreendimento? Que tudo aquilo que a iniciativa privada puder fazer ela o fará melhor do que a gestão pública. Antes, modestas instalações, a cidade passava vergonha especialmente em dias de chuva, agora modernos espaços, passarelas cobertas (fingers) levam os passageiros com segurança ao interior do aeroporto ou do avião.

A decisão de “privatizar” o aeroporto deveria servir como mais um exemplo aos socialistas de plantão, sempre contra estas iniciativas,  e calcular a geração de centenas de empregos (estima-se mais de 1000 empregos diretos) oportunidades para pequenas e médias empresas, renda, riqueza, realizadas.

Os pais de famílias desempregados, nossas crianças pobres, as creches da cidade, a infraestrutura no entorno do aeroporto, tudo isso, a cidade agradece penhorada aos investidores que assumiram o compromisso de colocar Floripa na rota da modernidade, sem dinheiro público, sem conchavos, sem truques financeiros para enriquecer grupos de interesses. É mais uma acertada decisão de governo.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE.

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