FLORIPA O GRITO DE LIBERDADE

Floripa anda cabisbaixa, triste, desolada e sobretudo, parada. As forças do atraso em vez de contribuir com seu crescimento só a fizeram retroceder, nestes últimos 15 anos, fizeram “o diabo” para impedir o seu crescimento sustentável.  Recentemente o Prefeito GEAN resgatou parte da autoestima, mas longe ainda, de impedir que as forças do atraso atuem com eficiência.

Os acontecimentos patéticos (ou comoventes) se intensificaram a partir de 2006 quando foi proposto um novo Plano Diretor (PD) para a cidade. Os “idiotas da objetividade” parafraseando Nelson Rodrigues, que vinham dispersos, se aglutinaram em torno dos Grupos de Trabalhos (GT) constituídos pela PMF para o PD. Havia um Grupo Gestor Central e outros espalhados pelos Distritos, rapidamente, ocupados pelos “militantes socialistas” posto que a militância contrária, feita macadame de estrada, deu passagem ao rolo compactador esquerdista. Desinteressada, calou-se.

Vale ressaltar que o “socialismo de resultados” instalado no País a partir de 1994 por FHC e depois por Lula&Cia. (2002) voava em céu de brigadeiro. Como o mundo era comprador do Brasil, construiu-se a tese de que a “socialdemocracia” e depois o socialismo em seu estado puro, fossem a solução do Brasil, diante de alguns ganhos sociais (à custa do endividamento interno) como maior número de empregos e o Bolsa Família. (Posteriormente, a partir de 2010 afundaram o Brasil)

Foi neste clima político, econômico e social que surgiram simultaneamente, em Floripa 05 projetos de largo impacto social – 1. Floripa Shopping, aberto ao Público em novembro de 2006; 2. Shopping Iguatemi, abril de 2007; 3. Um  pouco antes, em 01/06/2003 o Costão Golf Club; 4. Jurerê Internacional com seu Il Campanário em 2007 e 5. o PD também em março de 2006.

Os empreendimentos citados fizeram Floripa subir na escala das cidades receptoras de alguma modernidade, mas à custa de prisões de seus idealizadores. Todos foram denunciados como criminosos da cidade, quando na verdade deveria ter sido votado um preito de gratidão. Foram gerados milhares de empregos e os supostos danos ao meio ambiente ou ao erário público nunca foram provados, sequer mencionados. As agressões aos empreendedores, reais, não passavam de uma miragem das forças do atraso para atormentá-los. Felizmente, este tempo mais ácido, tóxico, parece estar se exaurindo. Todavia, em alguns cantões de algumas Entidades “Fiscalizadoras” ainda persistem opiniões que teimam afrontar os interesses maiores da cidade, como o seu crescimento e a geração de empregos.

De todos os males atuais um se mostra deletério, nocivo, hostil aos investimentos – o Plano Diretor. Esta lei de quase 350 artigos, é um monumento à burrice, ao atraso, construída, como se disse, à luz dos postulados socialistas. As forças liberais da cidade precisam se aglutinar em torno de alguns projetos para melhorar a cidade – um deles, revogar esta lei infame, prolixa, ineficiente, que permite ao burocrata de plantão encaminhar soluções segundo os interesses dos envolvidos, neste caso, para o bem ou para o mal. Leis assim, merecem a lata do lixo.

A cidade pode conviver com desenvolvimento sustentável sem precisar dos nefastos artigos da lei 482/14, basta tão somente que adote o Código Florestal como protetor do Meio Ambiente. Que se adote com rigidez a lei federal e permita que a cidade construa o seu futuro sem as amarras do cipoal legal ora em vigor.

DILVO VICENTE TIRLONI

PRESIDENTE DO MDV

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