POBRE EDUCAÇÃO BRASILEIRA

PRIORIZAMOS UNIVERSIDADES, DESPREZAMOS O PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO. REJEITAMOS O ENSINO TÉCNICO, PROFISSIONALIZANTE.

A estrutura do Ensino Educacional brasileiro é uma tragédia nacional, há poucos pensadores no segmento, os poucos que existem insistem na fórmula Paulo Freire (adorador de Che Guevara, de Fidel, Mao, entre outros, tidos como a resistência ao capitalismo predador) uma fraude pedagógica que condena o professor por ser o detentor das informações e o aluno por ser receptor passivo dos conhecimentos, modelo que chamou de “educação bancária”.

Os picaretas socialistas se aproveitaram destas bobagens, juntaram a “desordem e a indisciplina”, passaram a não ensinar o mínimo e enxergaram ainda que os modelos “Montessori” “Piaget” ou o “Tradicional” eram protótipos de escravização, uma luta entre o “opressor X oprimido”.

Foi neste galope que a Educação Básica (Ensino infantil creche e pré até 6 anos, Ensino fundamental 6/15 anos e o Ensino Médio 15/18) resultou em perdas sucessivas de qualidade com a agravante da “politização” em muitas unidades mediante avaliações espúrias –  o que tem origem no socialismo é bom, se conservador ou liberal, é ruim.

Estas constatações são o lado “político” do segmento, já o lado operacional envolvendo instalações físicas ou recursos tecnológicos para alunos como internet, lousa digital, projetor multimídia, tablete, entre outros, ou transporte escolar, merenda, e a própria qualidade dos mestres, andamos a anos luz dos países desenvolvidos. Igualmente, não priorizamos o ensino técnico, forma de oportunizar muitos jovens ao primeiro emprego.

Nossa população, segundo o IBGE é de 213 milhões de habitantes. No ano de 2022, foram registradas 47,4 milhões de matrículas nas 178,3 mil escolas de educação básica no Brasil. Nosso problema não reside no número físico de alunos e sim na qualidade do ensino. Segundo o INEP 56,4% das crianças brasileiras não estão alfabetizadas Apenas 4 em cada 10 crianças do 2º ano do Ensino Fundamental (o primário de antigamente) estavam alfabetizadas no país em 2021.

E ao que se deve estas iniquidades?

Primeiro, tudo que é serviço público no Brasil, corre solto sem avaliações independentes, sem que terceiros, “de fora” do sistema possam fazer um julgamento concreto. Em vez disso, todos se ufanam dos bons serviços prestados como a UFSC, por exemplo. No ranking das 100 melhores universidades do mundo, não tem nenhuma brasileira, o que já indica as iniquidades do segmento.

Em segundo lugar o modelo institucional provoca perdas significativas de recursos. Como muitos sabem o MEC é uma instituição arcaica, obsoleta, cujo Orçamento de 2023 é de R$158,9 bilhões e deste valor apenas 25% são destinados à educação primária e secundária, os demais são destinados às Universidades Públicas e as “atividades meio”, uma expressão que engloba despesas inúteis, especialmente, apaniguados do poder.

Não priorizamos a educação básica, em vez disso, destinamos bilhões ao ensino universitário de péssima qualidade, enquanto nossas crianças e jovens, são analfabetos funcionais. Segundo se informa há áreas da engenharia, entre outras, cujos alunos tem dificuldades em fazer cálculos elementares e de ler, fluentemente. Nossa educação fundamental está defasada em pelo menos 04 anos dos países desenvolvidos. Há quem afirme que as faculdades acabam sendo o “terceirão” atrasado.

O atual ministro do MEC, tem o hábito de responsabilizar o governo anterior pelo descalabro da Educação. Esquece que o seu grupo comandou o Pais de 2002/2014, usaram e abusaram do método Paulo Freire, não fizeram a Reforma que a Educação exigia e, agora, novamente, no poder, é de se esperar que este modelo ultrapassado da gestão educacional continue. Caminhamos como hordas de ignorantes, para o abismo.  

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI PRESIDENTE

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